PÁSCOA: UM TEMPO DE REFLEXÃO!
“Livrem-se do fermento
velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois
Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa,
não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas
com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade”. 1 Coríntios 5.7,8.
Chegamos na época do ano em que se comemora a Páscoa. O
liberalismo e a secularização do sagrado desvirtualizaram completamente o
sentido dessa data tão importante para o mundo cristão. Afinal, o que ficou de
fato da verdadeira Páscoa? Creio que nada. O Cordeiro imolado foi substituído
pelo coelho com seus ovos de chocolate escondidos para que as crianças possam encontrar
e tudo virou uma grande e divertida brincadeira. Banalizaram o sacrifício da
cruz, esqueceram o Cordeiro imolado!
A Páscoa do passado simbolizava a libertação do Egito. O seu
cordeiro imolado com seu sangue aspergido sobre as vergas das portas do povo de
Deus apontava para a Páscoa do futuro. Aqueles que estivessem sob a proteção da
marca do sangue seriam protegidos da ação do destruidor. Do mesmo modo, hoje os
que estiverem sob a proteção do sangue de Jesus, o nosso Cordeiro Pascal,
também estarão protegidos da ação do destruidor. Somos dele! Temos a marca do
sangue, não mais em nossas casas de pedra e cal como no passado, mas sobre nós
que somos templos vivos do Senhor! Quando o destruidor olha para nós ele vê o
sangue e não pode nos tocar, não espiritualmente! Temos um dono, Jesus Cristo,
o Justo e o Justificador!
Paulo apóstolo chama seus leitores tanto de Corinto, quanto de
todas as igrejas a levarem à sério essa data tão representativa. Na Páscoa do
passado todo o fermento deveria ser tirado das casas do povo de Deus e o
apóstolo usa a metáfora do fermento que representa o pecado para chamar-nos à
responsabilidade de nos livrar das velhas práticas. Lançando fora o velho
fermento da maldade. O nosso Cordeiro Pascal já foi imolado, o seu sangue
bendito está sobre nós, não há mais lugar para as velhas práticas e as velhas
inclinações. Nesses dias temos meditado sobre a necessidade de santificação em
nosso meio. Pouco a pouco vamos transigindo com o pecado e banalizando as
coisas de Deus por causa do politicamente correto! Um perigoso fermento!
Paulo nos chama a nos alimentar dos “asmos” da sinceridade e da verdade.
Deixemos para trás as coisas velhas. Persigamos a santificação sem a qual não
veremos ao Senhor. Livremo-nos do velho fermento. Sejamos nova massa. Deixemos
que o Senhor nos sove o quanto for necessário até que estejamos no ponto para
servi-lo com sinceridade e integridade de coração. É Páscoa mais uma vez que
possamos parar para refletir: Jesus, o nosso Cordeiro Pascoal experimentou o
amargo de uma morte atroz para que pudéssemos experimentar a doçura de uma vida
abundante. FELIZ PÁSCOA! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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