NÃO PODEMOS CONTER O FOGO DE DEUS EM NÓS!
“Mas,
se eu digo: "Não o mencionarei nem mais falarei em seu nome", é como
se um fogo ardesse em meu coração, um fogo dentro de mim. Estou exausto
tentando contê-lo; já não posso mais!”. Jeremias 20.9.
Seguramente não é fácil o ministério
profético tanto no passado quanto nos dias atuais quando somos chamados para
anunciar a Palavra do Senhor em tempo e fora dele. Paulo falando aos coríntios
diz que: “Porquanto em parte conhecemos e
em parte profetizamos”. O profeta Jeremias em seu lamento desabafa diante
do Senhor a sua queixa à respeito da difícil missão recebida. As palavras dele
aqui nos faz lembrar os apóstolos Pedro e João no livro de Atos, quando foram
proibidos pelas autoridades de pregar o Cristo e eles disseram: "Julguem os senhores mesmos se é justo aos
olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de
falar do que vimos e ouvimos".
É preciso falar do que vimos e ouvimos
acerca do Cristo, exaustivamente, apesar de todos os pesares. Do contrário,
sentiremos o fogo de Deus arder em nossos corações nos compelindo a anunciar. Falando
aos Coríntios o apóstolo Paulo diz: “Contudo,
quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a
necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”. Quantas vezes
sentimos o peso ministerial e em nosso íntimo cogitamos parar tudo e sair em
busca de uma caverna para nos esconder! Contudo, somos logo reconduzidos ao
front. É ali que um guerreiro de Deus precisa estar. É no furor dos combates
que é forjado em nós o caráter de combatentes. É precisamente na perseguição do
mundo contra nós que discernimos a aprovação de Deus!
Jeremias e todos os demais servos do Senhor
experimentaram isto! Foram fiéis até a morte e ganharão a coroa da vida
preparada pelo Senhor para aqueles que o amam. As nossas maiores lutas são
internas. Estamos sempre às voltas com desgostos, tristezas, sobressaltos,
perdas. Todos os dias somos entregues à morte. As lutas externas tendem a
desaparecer, mas as internas permanecem como grandes espinhos pontiagudos
enviados pelo adversário para dilacerar a nossa carne e nos tirar de combate.
Somos esbofeteados continuamente até que o nosso EU vá a nocaute e se renda de
maneira absoluta ao senhorio do Cristo.
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