terça-feira, 18 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/NÃO PODEMOS CONTER O FOGO DE DEUS EM NÓS!

NÃO PODEMOS CONTER O FOGO DE DEUS EM NÓS!

Mas, se eu digo: "Não o mencionarei nem mais falarei em seu nome", é como se um fogo ardesse em meu coração, um fogo dentro de mim. Estou exausto tentando contê-lo; já não posso mais!”. Jeremias 20.9.
                                                                                   

Seguramente não é fácil o ministério profético tanto no passado quanto nos dias atuais quando somos chamados para anunciar a Palavra do Senhor em tempo e fora dele. Paulo falando aos coríntios diz que: “Porquanto em parte conhecemos e em parte profetizamos”. O profeta Jeremias em seu lamento desabafa diante do Senhor a sua queixa à respeito da difícil missão recebida. As palavras dele aqui nos faz lembrar os apóstolos Pedro e João no livro de Atos, quando foram proibidos pelas autoridades de pregar o Cristo e eles disseram: "Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos".

É preciso falar do que vimos e ouvimos acerca do Cristo, exaustivamente, apesar de todos os pesares. Do contrário, sentiremos o fogo de Deus arder em nossos corações nos compelindo a anunciar. Falando aos Coríntios o apóstolo Paulo diz: “Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”. Quantas vezes sentimos o peso ministerial e em nosso íntimo cogitamos parar tudo e sair em busca de uma caverna para nos esconder! Contudo, somos logo reconduzidos ao front. É ali que um guerreiro de Deus precisa estar. É no furor dos combates que é forjado em nós o caráter de combatentes. É precisamente na perseguição do mundo contra nós que discernimos a aprovação de Deus!

Jeremias e todos os demais servos do Senhor experimentaram isto! Foram fiéis até a morte e ganharão a coroa da vida preparada pelo Senhor para aqueles que o amam. As nossas maiores lutas são internas. Estamos sempre às voltas com desgostos, tristezas, sobressaltos, perdas. Todos os dias somos entregues à morte. As lutas externas tendem a desaparecer, mas as internas permanecem como grandes espinhos pontiagudos enviados pelo adversário para dilacerar a nossa carne e nos tirar de combate. Somos esbofeteados continuamente até que o nosso EU vá a nocaute e se renda de maneira absoluta ao senhorio do Cristo.

Jeremias experimentou a solidão e a perseguição de uma maneira intensa e contínua. No meio de um cativeiro medonho, ele é levantado para desmentir os falsos profetas que profetizavam mentiras e ao mesmo tempo trazer as duras e verdadeiras Palavras da parte do Senhor a uma nação impenitente e de dura cerviz. A tarefa desse profeta foi tão dura que ele chegou a amaldiçoar o dia do seu nascimento. Aqui mesmo neste capítulo ele diz: “Maldito seja o dia em que eu nasci! Jamais seja abençoado o dia em que minha mãe me deu à luz!”. Que dor tão dilacerante nessas palavras! E foi em meio a essa dor que ele experimentou o Senhor da maneira mais profunda. Suas palavras no seu Livro das Lamentações testificam dessa experiência! O livro é um poema fúnebre para o funeral da nação morta espiritualmente. É impossível conter o fogo de Deus ardendo em nós! Se há um chamado específico, obedeçamos a esse chamado! Quem nos chamou nos prepara, capacita e sustenta para seguirmos adiante! Não dá mais para recuar! Avancemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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