JESUS RESSURRETO É A BOA NOVA!
“No
caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com
eles; mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo”. Lucas 24.14-16.
Este episódio narrado apenas por Lucas nos
faz parar para pensar sobre aquelas horas amargas de dores e perdas profundas,
quando buscamos uma rota de fuga. Sim, nessas horas, tudo que queremos é dar um
basta ao sofrimento, embora, ele nos enlace de maneira tal que não conseguimos
enxergar mais nada além da própria dor! E esta não é uma crítica, mas a constatação
de uma realidade que nos alcança a todos indistintamente. “Não há gigante no
território da emoção”, diz Augusto Cury. A pior das dores é a que dilacera a
nossa carne, por mais que sejamos empáticos e compassivos com a dor do outro.
Aqueles discípulos entristecidos e de certa
maneira frustrados pela morte de Jesus, parece que haviam esquecido tudo que
ele dissera sobre aquele acontecimento. Às vezes nos deixamos aprisionar pelas
dores de ontem e perdemos a dádiva do hoje! Jesus é a própria boa nova. Aqueles
discípulos estavam atrasados quanto à ultima novidade. Assim como aquelas
mulheres que haviam ido ao tumulo buscar dentre os mortos Aquele que vive pelos
séculos dos séculos. A dor e a tristeza tiram a visão da bênção de hoje!
Quantas vezes no meio das nossas jornadas
dolorosas o próprio Senhor vem e se coloca em nosso meio, através de um amigo
ou irmão amado que nos empresta seus ombros ou ouvidos, sem cobranças, para que
possamos chorar e escoar a nossa dor! Outras vezes Ele vem silenciosa e
invisivelmente nos inundando com a sua consolação, mas a tristeza e as lágrimas
nos impedem de reconhecê-lo! Tento me transportar para aquela cena. Quase posso
ver aqueles discípulos cabisbaixos, seguindo absolutamente sem esperança, pois
a única que tinham havia morrido. Parecia fim da linha para eles! Quantas vezes
não nos sentimos assim!
Jesus segue com eles e chega o inevitável
momento do confronto. O Senhor os chama e faz uma pergunta óbvia, mas
necessária: “Sobre o que vocês estão
discutindo enquanto caminham?". Eles ainda não haviam entendido ou
sequer o reconheceram. Diz o texto: “Eles
pararam, com os rostos entristecidos. Um deles, chamado Cleopas, perguntou-lhe:
"Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali
aconteceram nestes dias?". Jesus ainda pergunta: “Que coisas?". E depois de ouvir-lhes pacientemente o
relato, vem o confronto: “Como vocês custam a entender e como demoram
a crer em tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas
coisas, para entrar na sua glória?”. Depois de uma aula sobre as Escrituras,
Jesus faz menção de seguir adiante, mas foi constrangido a permanecer com eles
que lhe pediram: “Fique conosco, pois a
noite já vem; o dia já está quase findando". E só pelo modo
inconfundível de partir o pão eles o reconheceram. Jesus desaparecera do meio
deles e eles exclamaram: “Não estavam
ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e
nos expunha as Escrituras?". Tempo de abrir os olhos e enxergar o
Cristo que está sempre conosco! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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