ORDENANÇAS DE DEUS SÃO ATEMPORAIS!
“Assim
diz o Senhor: Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do
opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão ou a viúva; nem
derramem sangue inocente neste lugar”. Jeremias 22.3.
O Senhor por meio do profeta Jeremias traz
uma ordenança seguida de uma promessa e de uma dura disciplina, caso suas ordens
não sejam cumpridas. Diz o Senhor à casa real de Judá: “Porque, se vocês tiverem o cuidado de cumprir essas ordens, então os
reis que se assentarem no trono de Davi entrarão pelas portas deste palácio em
carruagens e cavalos, em companhia de seus conselheiros e de seu povo. Mas se
vocês desobedecerem a essas ordens, declara o Senhor, juro por mim mesmo que
este palácio ficará deserto". A bênção está para a obediência assim
como a maldição está para a desobediência. Por isso, de nada adiantará se fazer
longas orações quebrando maldições ou derramar litros de óleo "ungido" nas paredes, se
de contínuo nos “amaldiçoamos” com nossas práticas recorrentes de rebelião
contra o Senhor!
As promessas do Senhor têm ordenanças como exigências
ou condições para que sejam liberadas. Assim, obediência é condição para que
bênçãos sejam derramadas sobre nós. Obedecer é sempre melhor que sacrificar!
Isto independe do tempo: passado, presente e futuro. Foi é e sempre será assim.
O texto aqui se aplica a casa real de Judá em dias passados. Como também essas exigências
se aplicam à nós, em nosso tempo por tudo que temos vivido em termos de nação, de
mundo e até individualmente como servos de Deus!
Há uma urgência tão grande por santificação
e honra no meio do povo chamado pelo nome do Senhor! Ouvi uma pregação de um
pastor estrangeiro onde ele dizia que o nosso povo como um todo é o mais
pecaminoso da terra. Em princípio fiquei chocada, perplexa e confesso até meio
zangada com aquela declaração tão contundente! Contudo, ao analisar a ordenança
do Senhor e ao aplicá-la a nós, não podemos chegar à outra conclusão! O Senhor
tem nos disciplinado como nação! Este fato é irrefutável! Todavia, cadê o
remanescente fiel? Cadê o povo da Cruz que deveria fazer a diferença,
sobretudo, com atitudes e clamar de dia e de noite por misericórdia?
Insistimos em que devemos confessar o nosso
pecado como povo. Não temos administrado a justiça e o direito. Não nos preocupamos
em livrar o explorado das mãos do opressor. Ao vermos as injustiças e
necessidades passamos ao largo. Temos oprimido e maltratado o estrangeiro, o
órfão e a viúva. E temos derramado muito sangue inocente neste lugar. Seja pela
violência que nos toma de assalto, seja pelo descaso das autoridades políticas nos
hospitais desassistidos! Mata-se mais aqui do que nas guerras. Temos ouvido
nesses dias falar na “mãe de todas as bombas” criada pelos Estados Unidos. Será
que a mãe de todas as bombas não seria o pecado em suas múltiplas faces, que de
contínuo jaz à porta? Como se tudo isso não bastasse ainda retemos o salário do
trabalhador e seus direitos. Neste mesmo capítulo o Senhor sentencia: “Ai daquele que constrói o seu palácio por
meios corruptos, seus aposentos, pela injustiça, fazendo os seus compatriotas
trabalharem por nada, sem pagar-lhes o devido salário”. Quanta riqueza mal
adquirida temos visto vir à tona para a vergonha e condenação de muitos! Tiago
diz que o salário dos trabalhadores que foi retido com fraudes está clamando
contra os seus defraudadores. Fiquemos atentos, ordenanças de Deus são atemporais!
Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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