E FOI ASSIM... MATARAM O AMOR, MAS ELE RESSUSCITOU!
“Encontraram removida a
pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor
Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com
roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas,
as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: "Por
que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?”. Lucas 24.2-5.
A pergunta final dos versículos citados parece ecoar pelos
séculos. Continuamos procurando dentre os mortos Aquele que vive eternamente.
Não servimos ao Cristo morto das procissões. Não servimos a uma lenda fruto da imaginação dos homens. Não servimos
a alguém que fora tragado pela morte e seus restos mortais jazem no fundo de
uma tumba fria, assim como os lideres das demais religiões. Servimos ao Deus
vivo e verdadeiro que veio morrer a nossa morte e ressuscitou para que
tivéssemos a sua vida pulsando em nós! O próprio Senhor providenciou para que a
pedra fosse removida do tumulo, mas parece que havia outra pedra obstaculando a
visão daquelas mulheres chorosas. A pedra da tristeza, do abatimento, da dor
atroz daquela aparente perda. Quantas vezes não nos sentimos assim, com as
lágrimas impedindo de enxergarmos a saída nas situações?
Fico imaginando o coração daquelas mulheres ao chegarem ao
sepulcro no amanhecer do dia e se depararem com a pedra removida e o túmulo
vazio. No relato de João encontramos um encontro singular de Jesus ressurreto
com Maria Madalena, que pesarosa pelo acontecido não o reconheceu, achou
tratar-se do jardineiro. A dor faz isso, cega o nosso entendimento nos
impedindo de enxergar com clareza. Diz o texto: “Nisso ela se voltou e viu Jesus ali, em pé, mas não o reconheceu. Disse
ele: "Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando? "Pensando
que fosse o jardineiro, ela disse: "Se o senhor o levou embora, diga-me onde
o colocou, e eu o levarei". Jesus lhe disse: "Maria!" Então,
voltando-se para ele, Maria exclamou em aramaico: "Rabôni!”(que significa
Mestre)”.
Mesmo aqueles que andaram com Jesus e receberam dele a revelação
de que ao terceiro dia ressuscitaria tiveram dificuldade de compreender o que
acontecera. Fico muito aliviada de ver o meu Senhor honrando as mulheres dando
a elas o privilégio da primazia no testemunho da ressurreição. Lembrei-me agora
de um antigo hino cujo refrão diz assim: “Glória, glória e aleluia. O meu nome
ouvirei Jesus chamar. Gloria, gloria e aleluia. Eu espero ouvir Jesus a me
chamar!”.
Imagino a emoção e a consolação experimentadas por Maria. Ninguém
a chamava como ele. Inconfundível! Só ele tinha aquela entonação! Sim, ninguém
nos chama da maneira terna que ele nos chama. Seu chamado é irresistível! Ele
vive e reina e como diz a letra de outro cântico: “Ele vive, posso crer no
amanhã!”. Há esperança para nós, ainda que morramos! Estamos indo para casa ao
encontro do nosso amado Senhor! E foi assim... Mataram o Amor, mas Ele
ressuscitou e virá para nos buscar! Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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