sexta-feira, 14 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/E FOI ASSIM... MATARAM O AMOR, MAS ELE RESSUSCITOU!

E FOI ASSIM... MATARAM O AMOR, MAS ELE RESSUSCITOU!

Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: "Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?”. Lucas 24.2-5.

                                                                                          


A pergunta final dos versículos citados parece ecoar pelos séculos. Continuamos procurando dentre os mortos Aquele que vive eternamente. Não servimos ao Cristo morto das procissões. Não servimos a uma lenda  fruto da imaginação dos homens. Não servimos a alguém que fora tragado pela morte e seus restos mortais jazem no fundo de uma tumba fria, assim como os lideres das demais religiões. Servimos ao Deus vivo e verdadeiro que veio morrer a nossa morte e ressuscitou para que tivéssemos a sua vida pulsando em nós! O próprio Senhor providenciou para que a pedra fosse removida do tumulo, mas parece que havia outra pedra obstaculando a visão daquelas mulheres chorosas. A pedra da tristeza, do abatimento, da dor atroz daquela aparente perda. Quantas vezes não nos sentimos assim, com as lágrimas impedindo de enxergarmos a saída nas situações?

Fico imaginando o coração daquelas mulheres ao chegarem ao sepulcro no amanhecer do dia e se depararem com a pedra removida e o túmulo vazio. No relato de João encontramos um encontro singular de Jesus ressurreto com Maria Madalena, que pesarosa pelo acontecido não o reconheceu, achou tratar-se do jardineiro. A dor faz isso, cega o nosso entendimento nos impedindo de enxergar com clareza. Diz o texto: “Nisso ela se voltou e viu Jesus ali, em pé, mas não o reconheceu. Disse ele: "Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando? "Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: "Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu o levarei". Jesus lhe disse: "Maria!" Então, voltando-se para ele, Maria exclamou em aramaico: "Rabôni!”(que significa Mestre)”.

Mesmo aqueles que andaram com Jesus e receberam dele a revelação de que ao terceiro dia ressuscitaria tiveram dificuldade de compreender o que acontecera. Fico muito aliviada de ver o meu Senhor honrando as mulheres dando a elas o privilégio da primazia no testemunho da ressurreição. Lembrei-me agora de um antigo hino cujo refrão diz assim: “Glória, glória e aleluia. O meu nome ouvirei Jesus chamar. Gloria, gloria e aleluia. Eu espero ouvir Jesus a me chamar!”.

Imagino a emoção e a consolação experimentadas por Maria. Ninguém a chamava como ele. Inconfundível! Só ele tinha aquela entonação! Sim, ninguém nos chama da maneira terna que ele nos chama. Seu chamado é irresistível! Ele vive e reina e como diz a letra de outro cântico: “Ele vive, posso crer no amanhã!”. Há esperança para nós, ainda que morramos! Estamos indo para casa ao encontro do nosso amado Senhor! E foi assim... Mataram o Amor, mas Ele ressuscitou e virá para nos buscar! Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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