PARA QUEM ESTAMOS SEMEANDO?
“Quem
semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o
Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem,
pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos
oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé”.
Gálatas 6.8-10.
A lei da semeadura e da colheita é
implacável. Aqui mesmo neste capítulo Paulo diz: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem
semear, isso também colherá”. Não tem jeito, só vamos colher o fruto da
nossa semeadura. Na agricultura há sementes próprias para determinados
terrenos. No grande campo que é a vida é do mesmo jeito. Há ali dois grandes
canteiros: Um canteiro da carne e o outro do Espírito. Há sementes apropriadas
para cada um. A pergunta é: Para qual dos dois canteiros temos semeado mais?
Dependendo da semeadura que fizermos,
colheremos destruição ou vida eterna. Só cabe a nós escolher tanto a semente
quanto o canteiro no qual vamos semear. Ouço tantas queixas decorrentes de
escolhas malditas. O pior é que as pessoas escolhem irresponsavelmente e depois
culpam Deus por suas colheitas. O profeta Jeremias em seu livro das Lamentações
diz: “Cada um queixe-se dos seus próprios
pecados”. E o interessante é que quando as pessoas querem determinadas
coisas, dificilmente consultam o Senhor para saber se o que querem é de sua
vontade. Apenas o comunicam de suas decisões e depois amargam as consequências.
Somos instruídos aqui a não nos cansar de
fazer o bem, pois ao seu tempo ceifaremos. A semente do bem quando semeada
produz frutos a cem por um. O pão da bondade lançado sobre as águas voltará
para nós crescido, assim é também como o pão amargo da maldade. Desse modo, o
bem ou o mal que fizermos voltará para nós. Tempo de checarmos os celeiros das
nossas sementes, assim como o terreno no qual iremos lançá-las. Em relação a
nossa semeadura, só há uma certeza: Ao seu tempo ceifaremos! Melhor escolher o
bom campo e a boa semente.
O apóstolo nos instrui a fazer o bem a
todos, mas especialmente aos da família da fé. A nossa primeira
responsabilidade com os de fora é o evangelismo e com os de “casa” é a
caridade. Embora, muitas vezes precisemos associar o evangelismo à assistência
aos necessitados. Semear é preciso seja a Palavra ou atos concretos de amor. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/