“VIVER É CRISTO, MORRER É GANHO!”
“Trazemos
sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja
revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à
morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo
mortal”. 2 Coríntios 4.10,11.
O contexto todo fala do cumprimento fiel do
ministério apostólico paulino. Aqui o apóstolo Paulo assevera que seu poder vem
só de Deus. Ele não se ensoberbece por causa das revelações recebidas, não faz
propaganda de si mesmo, nem cobra cachê para pregar a palavra ou plantar
igrejas, antes afirma: “Pois não nos
pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de
vocês, por amor de Jesus. Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a
luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do
conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. Havia da parte do
apóstolo o exercício continuo de um sacro ofício, uma doação diária à causa do
Cristo sem se importar com os perigos decorrentes de tal obra. De todas as
formas ele foi molestado, perseguido sentindo a morte de perto muitas vezes,
mas nada o conseguia deter, pois ele sabia em quem cria!
Ele já havia perdido bens e família e tudo
considerava como refugo pela sublimidade do conhecimento de Cristo. Sofrera
danos entre seus compatriotas e da parte dos estrangeiros. Tendo a consciência de
sua fragilidade e limitação, apesar de todos os pesares ele afirma “Mas temos esse tesouro em vasos de barro,
para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De
todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas
não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não
destruídos”. A sintonia do apóstolo com o Cristo era tal, ao ponto de ter
suas forças sempre renovadas em meio aos muitos embates da vida e do
ministério.
Ele possuía as marcas do Cristo em seu
próprio corpo. E a vida do Cristo se manifesta nele através de uma entrega
diária à morte. Ele não tinha a sua vida como preciosa, o que importava era a
vida do Cristo fluindo nele! Um testemunho digno de ser seguido! O apóstolo
enfrentou tantas aflições no exercício do seu ministério! Talvez qualquer um de
nós por muito menos tivesse desistido debaixo de muita revolta! Contudo, não
vemos da parte dele nenhuma reclamação, nenhuma murmuração! Muito pelo
contrário, havia sempre uma postura de ações de graças e de louvor ao Todo
Poderoso.
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