GANHAR O MUNDO E PERDER-SE NÃO COMPENSA MESMO!
“Então ele chamou a multidão
e os discípulos e disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a
perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará.
Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. Marcos
8.34-36.
Diferentemente dos caminhos oferecidos pelo mundo, todos de
aparente coerência, o Caminho Santo é o Caminho dos grandes contrastes. Aqui,
perdemos para poder ganhar. Morremos para viver eternamente. Não largamos a
nossa cruz para poder seguir o Cristo, antes a tomamos e negamos a nós mesmos para,
então, o seguir. É o Caminho apertado
que conduz a uma Porta estreita, que ao final dá para um lugar espaçoso de
alegria sem fim! Depois de atravessada, essa Porta bendita nos levará a um
lugar de descanso e refrigério eternos. Por mais notoriedade que alcancemos
neste mundo, o máximo que teremos é um funeral pomposo, nada mais.
À semelhança de Pedro, muitos só cogitam das coisas dos homens e
não das coisas de Deus! Mesmo aqueles que andaram com o Cristo nos dias de sua
carne tinham dificuldades de compreender os propósitos de Deus para a salvação.
Pedro mesmo depois de haver confessado que Jesus era o Cristo, não aceitou o
fato de ser necessário ele morrer e ressuscitar. Jesus o repreende duramente
dizendo: “Para trás de mim, Satanás! Você
não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens". Pedro estava apenas
repetindo o pensamento do príncipe deste mundo. Por que julgamos tão duramente
a Pedro, se fazemos o mesmo? Como é difícil para seres humanos limitados
compreender a profundidade das coisas de Deus!
O humanismo sempre consegue arranjar uma desculpa para a questão
do pecado, aliás, nem o chama de pecado. Só Deus conhece e compreende o
problema do pecado e a solução definitiva para a sua ação devastadora. A única
e eficaz solução é a morte substitutiva do Cristo em nosso lugar. O justo pelos
pecadores. O Cordeiro sem defeito e sem mácula, oferecido como propiciação
pelos nossos pecados. Contudo, como
compreender isto com a natureza meramente humana? O homem natural não consegue
compreender as coisas do Espírito de Deus.
Queremos de todas as maneiras fugir do sofrimento. Tentamos de
todas as formas nos livrar da cruz pesada que nos dificulta os passos, quando
muito, queremos colocar nela, rolimãs para que ela se torne transportável e sem
dor. Paulo parece que teve um discernimento dessas coisas mais coerente com as
realidades espirituais. Disse ele: “Para
mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro!”. Pedro manifestou a sua opinião
acerca da morte do Cristo, chegando a reprová-lo publicamente, mas cremos que
os demais discípulos, embora, calados, pensassem do mesmo modo. Jesus termina o
contexto citado com uma pergunta retórica: “Pois,
que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. Muitas
vezes o meu coração tem doído em silêncio por ver o afã de muitos, ditos servos
de Deus, pelas conquistas meramente humanas, sobretudo, em tempos que se
avizinham da Segunda Vinda! O vazio de Deus em uma vida ocupada demais com as
coisas do mundo, pode ser devastador! As conquistas humanas, de títulos, bens e
recursos só têm sentido se usadas na causa do Reino. Ainda há tempo de negar-se
e encher-se do Cristo! Voltemos ao Senhor antes que seja tarde demais! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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