RECEBEMOS GRAÇA, DE GRAÇA, SEJAMOS GRACIOSOS!
“Houve tempo em que nós
também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por
toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo
detestáveis e odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade
e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos
de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou
pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre
nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador”. Tito 3.3-6.
Tenho pensado tanto na
graça de Deus nos últimos tempos! E quanto mais penso e medito sobre o assunto,
mais tenho me sentido devedora de Deus! Se a compreendêssemos verdadeiramente,
andaríamos de joelhos! A graça chega a ser chocante em um mundo de meritocracia.
Nos dias passados a mensagem da cruz (essencialmente graça) era considerada escândalo
para os judeus e loucura para os gentios. Contudo, o pensar sobre este assunto
tão incompreendido nos meios cristãos, nos leva inevitavelmente a outra
questão: Por que então, os que foram alcançados por essa graça bendita, apesar
deles, não conseguem manifestar a mesma graça para com seus conservos, que vivem
ainda nos mesmos pecados experimentados outrora por eles? Não consigo entender!
Hoje tive uma conversa com um jovem e amado irmão que se faz os
mesmos questionamentos. Assim, a percepção não é só minha. Realmente tem
faltado graça em nosso meio, não da parte de Deus, é claro, mas lamentavelmente
por parte dos que mais têm sido agraciados. Fomos alcançados pela graça para que
nos tornemos despenseiros dessa multiforme graça de Deus. O que faz um
despenseiro? É o guardião da despensa. É o que providencia os víveres. É o que
ajuda a alimentar. O que distribui o necessário à vida. Temos feito isto? Ou
assumimos o ministério da acusação sob a eficácia de satanás? Sempre altivos e
cheios de regras!
Uma frase de Jesus na Cruz me impressiona de modo particular: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o
que fazem!”. Sim, quem faz a maldade, ou o que comete pecado, não tem
nenhuma consciência do grande mal que estão fazendo a si mesmo. O texto citado no
inicio é uma chamada do apóstolo Paulo a que nos lembremos daquilo que fomos e
de tudo que recebemos da parte de Deus. Precisamos olhar para o passado nessa
perspectiva: De tudo que fomos e de onde fomos resgatados pelo amor gracioso de
Deus. Sim, “Houve tempo em que nós também
éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda
espécie de paixões e prazeres”. O Senhor de lá nos resgatou! Não percamos
isto de vista em nenhum momento!
A nossa folha corrida não era das melhores! Nada a se orgulhar! Ainda
assim fomos alcançados, libertados e perdoados, sem que houvesse nada de bom em
nós! Assim, manifestemos misericórdia, compaixão pelos pecadores à nossa volta
sem nos esquecer de que “ele nos salvou
pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”. Essa bênção pode
alcançar a muitos por meio de nós! Sejamos benignos e compassivos com aqueles
que ainda são prisioneiros do reino das trevas! Anunciemos o Cristo, não com
palavras de acusação, mas com palavras de vida eterna! Recebemos GRAÇA, de
graça, sejamos graciosos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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