AS TEMPESTADES SÃO TERMÔMETROS DA FÉ!
“Soprava
um vento forte, e as águas estavam agitadas. Depois de terem remado cerca de
cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o
mar, e ficaram aterrorizados. Mas ele lhes disse: "Sou eu! Não tenham medo!".
João 6.18-20.
Certamente já ouvimos falar tanto sobre
este texto, mas é sempre oportuno voltarmos a ele em meio às nossas
tempestades. Vez por outra nos sentimos à deriva por tendermos a achar que o
nosso barco perdeu o Timoneiro! E invariavelmente pensamos assim por causa do
medo do tamanho das ondas e da fúria dos ventos soprando contrários! Foi assim
com aqueles discípulos assustados e trêmulos! Nas narrativas de Mateus e
Marcos, eles contam que os discípulos se sentiram assim, por imaginar que Jesus
seria um fantasma! Há bênçãos escondidas nas piores tempestades! Precisamos
aprender a enxergá-las!
Tenho meditado muito sobre a hora da fé!
Como mensurar a nossa fé? Creio que as tempestades são esses instrumentos
precisos para mensurar a fé que confessamos. Elas sempre chegam quando menos
esperamos! São aquelas noites escuras da alma que nos tomam de assalto. A
escuridão solitária dos nossos sofrimentos nos faz ver “fantasma” em tudo! E
esses “entes notívagos” que povoam a nossa imaginação são especialistas em nos
assombrar. Os nossos medos hiperdimensionam nossos problemas. Outro dia ouvi
algo assim: “Não diga a seu Deus que você tem um grande problema. Diga ao seu
problema que você tem um grande Deus!”. A segunda afirmação faz toda a
diferença!
Temos andado assim, tão assustados, tão
cheios de sobressalto! Os temores têm povoado a nossa mente tentando nos fazer
arrefecer na fé! O Consolo aqui é saber que o Timoneiro do nosso barco pode até
aparentemente estar ausente ou atrasado, mas logo, logo virá ao nosso encontro!
E só aí, completaremos a travessia. Aliás, a vida do Cristão é um atravessar
constante! Acho mesmo que às vezes nos assemelhamos aos contorcionistas, aos
acrobatas e àqueles que fazem números de equilíbrio atravessando sobre fios
tênues que ligam montanhas sobre grandes precipícios! Talvez a ultima imagem
seja a que mais nos represente neste momento.
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