A MORNIDÃO NÃO AGRADA AO
SENHOR!
“Estas são as palavras do
Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus. Conheço as
suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse
frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto
de vomitá-lo da minha boca. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a
minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”. Apocalipse
3. 14-16,20.
Nesses últimos tempos, que antecedem a vinda de Jesus, quem não
está em Filadélfia, está em Laodicéia. Quem não está na sintonia de Filadélfia
está na de Laodicéia. Enquanto Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia
esta preocupada consigo mesma. É o gosto do populacho que conta para essa
igreja transigente e orgulhosa. A opinião, o costume, a voz e a crítica do povo
substituem o comando do Espírito Santo em Laodicéia. Jesus está do lado de fora
desta igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o amor de Deus é
inesgotável, e ele está batendo e apresentando o remédio até o ultimo instante
da igreja sobre a terra. Quem tiver ouvidos para ouvir o que o Espírito diz
será liberto!
Vale conhecer um pouco sobre a cidade de Laodiceia. Chamada por
alguns historiadores de Lar dos milionários. Cidade de banqueiros e de grandes
transações comerciais. Maior centro bancário daquela época. Destacava-se também
como centro médico e comercial. Por sua opulência e autossuficiência a cidade
se orgulhava. Laodicéia era a cidade da transigência e a igreja acabou sofrendo
a sua influência.
Laodicéia ficava numa região de águas termais. Próxima a
Hierápolis com suas águas quentes e de Colossos com suas águas frias, ambas com
aplicações terapêuticas. Em seu curso via aquedutos, essas águas chegavam a
Laodicéia mornas, imprestáveis para beber. Aos engolir essas águas as pessoas
vomitavam. Eram águas que não dessedentavam. A cidade era tão orgulhosamente
abastada que quando sofreu o grande terremoto de 60 d.C. foi reconstruída com
recursos próprios, recusando qualquer ajuda externa. O orgulho dessa cidade era
contagioso e a igreja foi contaminada também por ele.
A igreja sofrera a influencia da transigência da cidade e assim
como suas águas, ela se tornou morna. Perdera o entusiasmo pelas coisas
espirituais e chegou ao ponto de ser vomitada da boca de Deus. Quanto de Laodiceia
podemos ver na igreja contemporânea! Quantos “crentes laodiceanos” lotam as nossas
igrejas locais! Todos cheios de exigências para permanecer congregados. Querem
o “status quo” de cristãos, mas se negam ao compromisso com o Cristo, o que é
trágico sob todos os aspectos. A igreja contemporânea é uma mescla de Filadélfia
e Laodiceia. Deixe-me explicar antes que haja uma distorção das minhas
palavras. Enquanto os de Filadélfia permanecem fiéis ao Senhor os de Laodiceia
o rejeitam com suas exigentes transigências! E será assim até que Ele venha. A verdadeira
igreja é invisível aos homens, só o Senhor a enxerga! É a igreja invisível aos
homens que subirá! Misericórdia! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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