O QUE PODEMOS OFERECER AO SENHOR?
“Como posso retribuir ao
Senhor toda a sua bondade para comigo? Erguerei o cálice da salvação e
invocarei o nome do Senhor. Oferecerei a ti um sacrifício de gratidão e
invocarei o nome do Senhor”. Salmos 116.12,13, 17.
A pergunta do salmista precisa encontrar eco em nossos corações.
Sim, o que podemos oferecer ao Senhor por todos os seus benefícios para
conosco? Temos falado muito nos últimos tempos sobre a gratidão, que é a rainha
das virtudes. Um coração grato é agradável ao Senhor, pois quem é grato, mais
que reconhecer o valor da dádiva, reconhece e valoriza o seu doador. Falamos
aqui da gratidão vertical, aquela dirigida ao Senhor. A gratidão horizontal é
uma consequência da gratidão vertical. Aquela não pode se sobrepor a esta
última.
O salmista aqui manifesta a sua gratidão porque o Senhor ouve a
sua oração súplice, inclinando seus ouvidos para ele. Ele se lembra da
libertação recebida, o Senhor livrou a sua alma de laços de morte e angústias
do inferno. Ele é grato pela compaixão do Senhor, por sua misericórdia, por ter
enxugado as suas lágrimas e por ter impedido que seus pés caíssem. A lista dos
benefícios do Senhor concedido ao seu servo é longa. Como é bom contar as
bênçãos recebidas da divina mão, como diz a letra do antigo hino!
Por isso, nos versículos citados ele se pergunta: “Como posso retribuir ao Senhor toda a sua
bondade para comigo?”. Por meio do autor de Provérbios o Senhor responde a
pergunta do salmista: “Meu filho, dê-me o seu coração”. Sim, só
um coração verdadeiramente rendido ao Senhor, pode fazer o salmista erguer o
cálice da salvação, e andar na presença do Senhor na terra dos viventes. Os
que são de Deus invocam o seu santo e excelso nome.
E quanto a nós? Temos conseguido perceber as inúmeras bênçãos
recebidas da divina mão? Receio que não! Convivo com tantas pessoas ingratas em
relação às dádivas recebidas! São tantos os livramentos. São tantas as
consolações. São inúmeras as provisões e as curas. Quanta longevidade
graciosamente doada! Se tivéssemos consciência de tantas dádivas andávamos de
joelhos! Mas parece que temos a memória curta e só conseguimos enxergar aquilo
que achamos que precisamos! Quanta insatisfação, quanta ingratidão! Começamos o
desafio de cem dias de gratidão sem murmuração. Estamos com um mês e dezessete
dias do desafio. O que mudou? Fica a pergunta. O desejo do meu coração é que
aproveitemos a oportunidade e abramos o coração para a gratidão ao Senhor para
que não experimentemos o que o Israel do passado experimentou na travessia do
deserto: Perda das bênçãos e morte! Contemos as bênçãos enquanto há tempo e
sejamos gratos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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