JESUS, TANTO O CAMINHO QUANTO A DIREÇÃO A SEGUIR!
“Faze-me
ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que
devo seguir, pois a ti elevo a minha alma”. Salmos 143.8.
Mais uma vez encontramos o rei salmista
angustiado de espírito clamando por libertações. A situação histórica aqui é
desconhecida, mas a sensação de desamparo e angústia é bem conhecida. Mudam-se
os protagonistas e os endereços e as razões, mas o cenário é o mesmo:
Necessidade de amparo, refrigério e abrigo em Deus! Sim, porque humanamente não
há nada que possamos fazer! De todo modo, somos provados. E haja graça para
resistir!
Esta semana li uma frase muito interessante
com uma pitada de humor criativo que dizia: “Esta vida é EITA atrás de EITA”!
Ou seja, é um susto atrás do outro e haja sobressaltos e “malassombros” para
nos inquietar o espírito já combalido pelas muitas batalhas da vida. E essas
situações todas tendem a nos aprisionar em suas teias, se não cuidarmos a tempo
buscando socorro em Deus!
O salmista diz aqui detalhando sua dor na alma
abatida: “Ouve, Senhor, a minha oração,
dá ouvidos à minha súplica; responde-me por tua fidelidade e por tua justiça. O
meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Estendo as minhas mãos
para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me,
Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como
os que descem à cova”. Não é assim que nos temos sentido vezes sem conta?
No versículo citado no início o salmista
clama por direção. Ele anseia por ser ouvido pelo Senhor. Ele reconhece que só
do Eterno vem o seu socorro contra tantos adversários que se levantam para lhe
demandar a vida e a paz. Este ano definitivamente não foi fácil para nenhum de
nós. As lutas por fora vieram de todos os lados e os temores por dentro se
agigantaram ao ponto de quase nos matar. Mas de repente, erguemos os olhos da
nossa dor e os colocamos nAquele que é tanto o Caminho quanto a direção a
seguir. E este Caminho é apertado cheio de desfiladeiros íngremes que nos
levará a uma porta também estreita. Atravessá-la não é fácil! Precisamos nos
livrar de todas as bagagens da velha vida e desapego é coisa difícil, mas à
medida que andamos com o Senhor vamos sendo dia a dia preenchidos por eles. Os
nossos espaços vão sendo ocupados por essa presença generosa e suficiente. Ai,
todas as perdas se converterão em ganhos. Todas as ausências se esvaziam de
sentido e todas as indiferenças já não serão mais importantes. O salmista ainda
diz: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor,
pois em ti eu me abrigo”. Quem são os nossos piores inimigos? São as velhas
inclinações da nossa velha carne pecaminosa. Abriguemo-nos em Deus! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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