ÁGAPE, O AMOR CARIDADE!
“Ainda
que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser
queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá”. 1 Coríntios 13.3.
Na verdade em algumas versões bíblicas o
amor mencionado aqui neste capítulo, tem sido traduzido como caridade. Não a
caridade de doar coisas, mas a doação de si mesmo ou o amor altruísta. Aquele
que se entrega sem exigir nada em troca. A grande recompensa aqui é o próprio
ato de doar-se. Na verdade esta é a mais alta expressão de amor.
Apesar de muitos discordarem, creio que
este tipo de amor foi experimentado apenas pelo Cristo. Nenhum ser humano é
capaz de amar nesse nível. Por mais que nos esforcemos para fazer pelo outro
sem nada exigir em troca, aqui e acolá somos surpreendidos com cobranças
internas que não são vistas, nem sequer verbalizadas, mas estão lá exigindo uma
menção honrosa. Triste, mas é real!
Acho interessante quando as pessoas citam
esse tipo de amor numa cerimônia de casamento, por exemplo, nenhum tipo de amor
é mais exigente que o conjugal. O amor aqui é troca. É reciprocidade, embora
tenha um pouco de cada tipo: ágape, Eros, fraternal, pois, não é feito de um
só. Estamos todos em processo de aprendizagem. Nenhum de nós está pronto. Um
dia chegaremos à estatura de varões perfeitos e não só amaremos, mas seremos como
Ele é!
Assim se fizermos tudo que o capítulo treze
descreve sem a motivação correta de nada adiantará. O texto diz: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não
inveja, não se vangloria, não se orgulha”. Nesta minha caminhada com o
Senhor de trinta e quatro anos tenho visto tanta coisa no meio do povo de Deus!
Quantas pessoas irremediavelmente feridas pela falta de reciprocidade em seus
relacionamentos! Meu pai costumava dizer
que: “um amigo bom ajuda o outro, tem gente que quer ser o outro a vida toda!”.
Parafraseando o dito do meu pai, muitos só exigem amor, atenção carinho, zelo e
gratidão, mas não sabem doar esses sentimentos. São como o Mar Morto! Só sabem
receber sem dar nada em troca. E seguem vida a fora deixando um rastro de
tristeza por onde passam. Só tem um antídoto para essas feridas: Tentar fazer
cada ação benigna não olhando para a humanidade limitada das pessoas, mas “Fazer como para o Senhor e não para homens!”.
E quando assim fazemos e a gratidão humana não chega, também não nos sentimos
frustrados. E estejamos certos, o Senhor sempre arranja um jeito de acarinhar o
nosso coração. Dele virá a recompensa para que a honra e a glória sejam dele e
não de homens! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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