QUE SEJAMOS LEVADOS À PLENITUDE DA UNIDADE!
“Minha
oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por
meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu
em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me
enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como
nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade,
para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me
amaste”. João 17.20-23.
Quando olhamos atentamente para a oração
sacerdotal de Jesus sentimos uma paz enorme inundar o nosso coração pela
certeza de que o Senhor Jesus Cristo também intercede por nós junto ao Pai
Celestial. Aliás, a sua oração pode ser dividida em três partes distintas. Ele
intercede por si mesmo, pelos seus discípulos e pelos futuros crentes de todas
as épocas. Isto é alentador!
O Senhor revela aqui o verdadeiro
significado de Vida Eterna ao dizer: “Esta
é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a
quem enviaste”. O Senhor revela aqui a sua missão e a missão dos que são
dele. Seremos odiados pelo mundo assim como ele foi. Já podemos comprovar este
fato! O Senhor não pede ao Pai que nos tire do mundo, mas que sejamos livrados
do mal. Todo aquele que o recebe verdadeiramente, este é de Deus. Fomos
alcançados para andar em unidade. Fomos escolhidos em Cristo para ser canais da
sua multiforme graça! Amamos porque Ele nos amou primeiro! Nada acontece fora
do Cristo na vida do fiel.
O reformador Martinho Lutero disse que as “ovelhas
do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas. Elas ouvem a voz do Senhor e o
seguem”. Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Estamos no mundo, mas
não somos daqui e é o próprio Senhor quem declara: “Eles não são do mundo, como eu também não sou. O desejo do Senhor é
que os seus sejam santificados e para isto ele roga ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. Santidade
é separação do mundo não é impecabilidade, embora já tenhamos recebido a
condição de santos posicionalmente, ainda precisamos continuar em santificação
progressiva até o dia em que seremos chamados desta terra. Só o dia da
ressurreição alcançaremos a santificação perfectiva. Assim, somos santos que
ainda precisam se santificar! Por isto o teor da oração do Senhor neste
sentido.
No final dos versículos citados no inicio
descobrimos algo que nos faz tremer nas bases que é a necessidade de unidade
entre os cristãos! A unidade horizontal depende da unidade vertical, ou seja,
da nossa união com o Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo depende a nossa
unidade entre os irmãos. Por que então tanta desunião em nosso meio? Por que
discutimos tanto por causa de denominação? Nas nossas percepções sinceramente
equivocadas colocamos em risco uma das colunas de sustentação da igreja
enquanto Corpo de Cristo, que é a comunhão pelo vínculo da Cruz que nos trouxe
a paz! Enquanto brigamos, o adversário
alcança vantagem sobre nós! O Senhor pede ao Pai que sejamos: “levados à plena unidade”. Este pedido
tem um propósito testemunhal em relação a isto ele diz: “para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como
igualmente me amaste”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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