TUDO DEVE SER FEITO PARA A GLÓRIA DE DEUS!
“Não
aconteça que, depois de terem comido até ficarem satisfeitos, de terem
construído boas casas e nelas morado, o seu coração fique orgulhoso e vocês se
esqueçam do Senhor, do seu Deus, que os tirou do Egito, da terra da escravidão.
Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a
glória de Deus”. Deuteronômio 8.12,14; 1 Coríntios 10.31.
Um coração insatisfeito nunca diz: Basta! O
autor de Provérbios traz mais luz ao assunto dizendo: “Duas filhas tem a sanguessuga. ‘Dê! Dê! ’, gritam elas. "Há três
coisas que nunca estão satisfeitas, quatro que nunca dizem: ‘É o bastante!’ O
Sheol, o ventre estéril, a terra, que nunca se dessedenta, e o fogo, que nunca
diz: ‘É o bastante!”. Falamos da insatisfação do Israel na travessia do
deserto, mas fazemos pior do que foi feito no passado.
O apóstolo Paulo na carta aos Filipenses
fala de sua gratidão ao receber uma oferta: “Recebi
tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Estou amplamente suprido, agora que
recebi de Epafrodito os donativos que vocês enviaram. Elas são uma oferta de
aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus”. E quanto a nós?
Será que nunca teremos o suficiente ao ponto de nos sentir supridos e gratos? O
povo de Deus do passado comeram, moraram em casas boas e receberam tudo que é
necessário para uma vida de plenitude e ainda assim se esqueceram do Senhor por
causa do seu coração orgulhoso.
Falando aos coríntios o apóstolo Paulo já
traz uma solução para o problema da ingratidão ele diz: “Assim,
quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória
de Deus”. Ou seja, tudo que fizermos precisa ser
para a glória de Deus e dando a ele graças por tudo. Será que há essa
percepção? Tenho a impressão que não mesmo! Estamos sempre tão ávidos por
satisfazer as próprias vontades em saciar os próprios desejos que não sobra
nada para ninguém! Esta é a grande realidade que não podemos esconder. Há um
egoísmo patológico!
Em Deuteronômio o Senhor lamenta e diz: “Mas, engordando-se o meu amado, deu coices;
engordou-se, engrossou-se, ficou nédio e abandonou a Deus, que o fez, desprezou
a Rocha da sua salvação”. A ingratidão compulsiva calca aos pés o Espírito
da Graça. Para o ingrato a Graça não nunca é suficiente e isto entristece o
coração do Pai Celestial. O ingrato sempre acha que é merecedor dos favores de
Deus e de todos. Mas, enquanto vivermos nesta terra ainda dá tempo de uma
mudança de rota na direção do eterno. Que possamos nos arrepender pedir perdão
pelo pecado da ingratidão e confessá-lo reconhecendo não só as dádivas recebidas,
mas o doador delas. Rendamos graças ao Senhor porque ele é bom e a sua misericórdia
dura para sempre. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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