O SENHOR NOS OUVIRÁ E JULGARÁ A NOSSA CAUSA!
“Os piedosos
desapareceram do país; não há um justo sequer. Todos estão à espreita para
derramar sangue; cada um caça seu irmão com um laço. Com as mãos prontas para
fazer o mal, o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos
impõem o que querem; todos tramam em conjunto”. Miquéias 7.2,3.
Manchete do jornal do dia? Não, a atualíssima Palavra de Deus. O
texto do profeta Miqueias fala da corrupção moral do povo de Deus. O texto
vaticina julgamentos. Sentencia punições para uma nação rebelde. Jesus é aquele
que proclama juízo sobre seu povo rebelde. A palavra aqui é específica contra o
Israel do passado que virou às costas contra o Senhor praticando os mesmos
pecados dos povos pagãos, mas pode ser aplicada ao Israel espiritual que tem
recebido tanto da parte do Senhor, negligenciado o amor e calcado aos pés o
espírito da Graça.
O profeta sente uma sensação de desamparo, de orfandade. Ele diz
no inicio do capítulo: “Que desgraça a
minha! Sou como quem colhe frutos de verão na respiga da vinha; não há nenhum
cacho de uvas para provar, nenhum figo novo que eu tanto desejo”. Ele
sentia fome, mas não havia alimento. Porventura, não é assim que temos nos sentido
em relação ao mundo em que vivemos e especificamente em relação à nossa nação.
O profeta continua descrevendo a desolação vigente em relação aos
poderosos daqueles dias e na sequencia ele faz uma análise lúcida do que está
testemunhando: “O melhor deles é como
espinheiro, e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos. Chegou o dia
anunciado pelas suas sentinelas, o dia do castigo de Deus. Agora reinará a
confusão entre eles. Não confiem nos vizinhos; nem acreditem nos amigos. Até
com aquela que o abraça tenha cada um cuidado com o que diz. Pois o filho
despreza o pai, a filha se rebela contra a mãe, a nora, contra a sogra; os
inimigos do homem são os seus próprios familiares”. Há uma falência da
confiança e do respeito! Não há confiabilidade em ninguém! Tudo é tão assolador
aqui ao ponto de não se poder confiar nas instituições, nem no cônjuge e demais
familiares!
Mas resta ainda a esperança maior do profeta no Deus ao qual ele
serve e ele declara: “quanto a mim,
ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me
ouvirá”. Nada ficará impune mesmo à despeito de toda arrogância, esperteza
e ambição dos poderosos. Há um justo Juiz que não se corrompe, que não aceita
suborno e julga retamente. É ele quem dará a cada um segundo as suas obras! É
exatamente nas horas mais dramáticas que as sementes da nossa fé se mostram
mais vigorosas e brotam a cem por um. Que possamos regá-las com as nossas
lágrimas em oração! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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