A INSATISFAÇÃO LEVA A INGRATIDÃO!
“Conservem-se livres do amor
ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse:
"Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5.
O autor de Hebreus nas suas exortações finais traz a ordenança
oportuna do versículo acima. O apóstolo Paulo em suas instruções ao pastor
Timóteo traz mais luz a este assunto e diz: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos
desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e
na destruição, pois o amor ao
dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro,
desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”.
Chequemos as nossas motivações. Será que não lutamos tão freneticamente
por um ter voltado à auto glorificação? Não
seria isto dar socos no ar e correr atrás do vento? Tudo neste mundo é tão
passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida olha-se para trás e quando sacrifício desnecessário!
É um caso a se pensar!
Um coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de
Deus. É sem dúvida a insatisfação que tem levado à ingratidão. Tem um
pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um filho ingrato é mais
doloroso que a mordida de uma serpente!”. Muitos por cobiçarem tão avidamente o dinheiro
se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta quanto a
se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com aquilo que
temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a improdutividade.
Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for para glorificá-lo
como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!
O apóstolo Paulo no mesmo texto em que fala a Timóteo diz: “De fato, a piedade com contentamento é
grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos
levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso
satisfeitos”. Um excelente conselho do apóstolo. A insatisfação é a mãe da
ingratidão! O não contentar-se gera tanta angustia e uma série de sentimentos
malignos como a inveja e a cobiça. Hoje vemos as pessoas ávidas pelo último
celular quando o seu ainda está em perfeito uso. A aparência conta mais que a
possibilidade de ter determinadas coisas. E isto tem levado muitos a endividar-se
irremediavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Considerando a rapidez
da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de
Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência
de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo
que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que
chegar a nossa mão o ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória
excelsa dele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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