A VERDADEIRA PAZ JÁ FOI ESTABELECIDA POR MEIO DE CRISTO!
Tendo sido,
pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por
meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos
firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”. Romanos 5.1,2.
Quando pensamos em paz, logo vem a nossa mente a ausência de
guerras e conflitos. Mas será que é disso que o apóstolo Paulo fala neste
texto? A resposta é um sonoro NÃO! E é o próprio Jesus, o Príncipe da paz que
nos explica esta questão. Ele diz: “Não
pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim
para fazer que ‘o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora
contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família”. Como
conciliar a afirmação do apóstolo Paulo com a afirmação do Cristo?
Eles falam de coisas diferentes. São tipos de paz diferentes. Paulo
fala da paz com Deus mediante a justificação pela fé em Cristo Jesus, paz esta
que reconcilia o homem com Deus. Antes dessa reconciliação éramos inimigos de
Deus. Estávamos separados dele e
encerrados na condenação. De inimigos de Deus fomos transformados em filhos
gerados espiritualmente. De mortos em nossos delitos e pecados fomo vivificados
pelo Cristo. Já o Senhor Jesus fala dos conflitos e da divisão causada nas famílias
quando um membro é alcançado por ele.
Quantas famílias tratam com desdém seus membros cristãos! Muitos
chegam a hostilizá-los frontalmente. Chegando alguns a serem excluídos da própria
família. É interessante porque muitas vezes as pessoas optam por seguir
caminhos espirituais estranhos ao Senhor e isto não causa desconforto, mas
quando se trata de cristianismo a rejeição e o preconceito são grandes! Experimentei isto na carne.
A paz dos reconciliados com Deus excede todo entendimento, foge a
toda lógica humana e não é de modo nenhum a ausência de guerras e conflitos,
mas a quietude só experimentada pelos reconciliados com Deus. O mundo pode
desabar ao nosso redor, mas o coração está em paz! O castigo que nos traz essa
paz estava sobre Jesus, por suas pisaduras fomos sarados. Aquela cruz era nossa
e ele assumiu o nosso lugar. Por isto nos gloriamos na esperança da glória de
Deus! Assim, ainda que todos nos abandonem e nos hostilizem mesmo os de nossa
própria família, vale a pena este tipo de sofrimento pela sublimidade e excelência
do conhecimento de Cristo “por meio de
quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes”. Como
diz de maneira tão apropriada a letra do antigo cântico: “Esta paz que tenho em
minh’alma não é porque tudo me vai bem é porque tenho ao meu Senhor! E ele em
nós é a esperança da glória! Desfrutemos desta bendita e perene paz! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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