ANSIANDO POR UM SOCORRO DO CÉU!
“Não
escondas de mim a tua face, não rejeites com ira o teu servo; tu tens sido o
meu ajudador. Não me desampares nem me abandones, ó Deus, meu salvador!”. Salmos 27.9.
O salmo todo aqui é um anseio pela presença
de Deus. Nada satisfaz o salmista a não ser a presença do Senhor. Ele também
clama por um socorro do céu no versículo mencionado. Quantas vezes não nos
sentimos assim: Carecidos que o Senhor fenda os céus e nos socorra nas horas
das aflições! Essas aflições cheiram a morte, a fim da linha! Aqui só o
sobrenatural do Senhor para nos acudir! E é precisamente no último momento que
ele intervém e nos salva!
Nos últimos tempos essa sensação de
sobressalto parece nos emboscar a todo o momento. Não é de socorros terrenos
que necessitamos, mas de uma poderosa intervenção sobrenatural para por fim as
nossas assolações. Assim como o salmista rogamos ao Senhor que não esconda de
nós a sua face nem nos rejeite com ira, afinal, o Senhor é o nosso verdadeiro
ajudador. Apesar de sua angustia o salmista tem uma certeza: “Pois no dia da adversidade ele me guardará
protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em
segurança sobre um rochedo. Então triunfarei sobre os inimigos que me cercam”.
A sensação de desamparo às vezes quase nos
abate completamente. Sentimo-nos como se tivéssemos sido esquecidos pelo
Senhor. Contudo, esta é apenas uma visão equivocada das nossas emoções em
conflito. Temos repetido aqui neste espaço muitas vezes a percepção paulina de
temores por dentro e grandes lutas por fora. Quando tudo parece fora de
controle, pelo menos, do controle humano, olhamos para o primeiro versículo deste
mesmo salmo quando o rei salmista diz: “O
Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu
forte refúgio; de quem terei medo?”.
Olhar para o Senhor é refrigério na certa.
Ele é Refúgio. É Fortaleza. É Consolo presente em meio às nossas lutas mais
intensas. É ele quem dissipa o nosso medo, quando os “malassombros” da vida
tendem a nos tirar de combate. O Salmista encerra o salmo com uma grande
declaração de fé e esperança Naquele que tem o controle eterno de todas as
coisas. Diz o salmista: “Apesar disso,
esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra. Espere no
Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Aprendamos com os servos de
Deus do passado a ministrar à nossa própria alma. Tem momentos de desertos tão
abrasadores que não contamos com ninguém a não ser o próprio Senhor. É ele que
nos sustém e nos conduz em triunfo em meio aos vales mais profundos! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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