domingo, 6 de novembro de 2016

Meditação/Nadia Malta/ELA APENAS ESTAVA NO LUGAR CERTO, NA HORA CERTA!

ELA APENAS ESTAVA NO LUGAR CERTO,  NA HORA CERTA!

E ali estava uma mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos. Ela andava encurvada e de forma alguma podia endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a à frente e lhe disse: "Mulher, você está livre da sua doença".Então lhe impôs as mãos; e imediatamente ela se endireitou, e louvava a Deus”. Lucas 13.11-13.

                                                                                                


Este é sem dúvida um daqueles textos que nos fazem corar de vergonha! Explico. A mulher mencionada no texto sofria de uma enfermidade deformante e paralisadora. Normalmente quem tem um tipo de enfermidade assim, se deprime e não quer ver ninguém. Sente-se à margem da vida. O texto é rico e daria inúmeros sermões com o foco em vários aspectos da situação mencionada. Por exemplo, poderíamos olhar para o legalismo desprovido de misericórdia dos religiosos.

Gostaria, no entanto, de focar na figura daquela mulher. Ela possuía todos os motivos para ficar em casa choramingando a sua “prisão” em um corpo deformado! E creio que ninguém a recriminaria por isso, seria perfeitamente compreensível. A igreja é uma comunidade de cura e naqueles dias em que Jesus andava sobre a terra, a sinagoga era o lugar. Uma vez ouvi de certo pregador: “O dia em que a vontade de ir à igreja é menor, este é o dia da cura e da libertação, o adversário faz tudo para nos impedir de chegar”! Gostaria de chamar a atenção para o fato da mulher não pedir nada ao Senhor, apenas estar presente no lugar certo na hora certa.

Aquela mulher estava naquele estado deplorável há dezoito anos, já imaginou? O texto não esclarece sobre isto, mas parece que aquele era um costume daquela mulher: Ir à Sinagoga! Por infinitamente menos deixamos de ir à igreja, deixamos de orar, de nos congregar. É no Corpo que as bênçãos do Senhor são ordenadas. Por isso, ainda que seja dificultoso e sacrificial vá ao culto. Quem sabe aquele dia não é o dia da cura! O dia que o Senhor reservou para esperar por você!


Possivelmente naqueles dezoito anos ela já tinha ido tantas vezes! Mas perseverou até que a cura veio. E quando me refiro a cura, não falo apenas daquilo que nos paralisa por fora. As piores prisões são as internas! Quantos cárceres da alma têm mantido em cativeiro os filhos do Senhor! “A igreja não é museu de santos, mas hospital de pecadores” disse tão sabiamente Charles Spurgeon. É lugar de cura, de transformação de mudança radical. Aquela mulher estava sendo mantida em cativeiro por satanás, por alguma razão que não sabemos. Quem sabe um pecado não confessado! Por isso é tão importante a confissão de pecados, a liberação e o recebimento do perdão. E é fundamental o ajuntamento em assembleia solene. A igreja somos nós. Mas só somos igreja quando estamos reunidos. “Onde houver dois ou três reunidos em meu nome eu estarei com ele!” diz o Senhor! Ela simplesmente estava lá no lugar certo,  na hora certa e quanto a nós? Assim, não deixemos de nos congregar como é o costume de alguns, como diz o autor de Hebreus. Reflitamos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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