BUSQUEMOS A SUFICIÊNCIA, NEM MAIS, NEM MENOS!
“Duas coisas peço que me dês
antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem
pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais,
eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre,
poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”. Provérbios 30.7-9.
O dicionário assim traduz o significado de suficiência: “quantidade
que baste!”. Pois é isto que o autor de provérbios tem em mente ao fazer este
pedido ao Senhor. O meu sogro costumava dizer que “a medida do ter” nunca enche.
E este dito popular pode ser facilmente aplicável aos anseios pós-modernos. Há uma
insatisfação crônica que têm levado muitos as maiores loucuras para obter o que
fugazmente se deseja. E se segue num amealhar teres e haveres sem conta! Nada
parece bastar! Esquecemos que os tesouros terrenos são todos corruptíveis e ficarão
aqui!
Sim, os anseios são todos passageiros e incapazes de preencher o
vazio dos corações. As pessoas pulam de um anseio para o outro de maneira
compulsiva. O servo de Deus se contenta com a suficiência que vem do Senhor. Suficiência
esta que aponta para a satisfação das verdadeiras necessidades, aquilo que é
imprescindível para a vida e a piedade. O vazio no coração do homem é do
tamanho de Deus! E nada ou ninguém pode preencher a não ser o próprio Deus!
Ainda falando deste assunto no mesmo contexto, o autor de
provérbios diz: “Duas filhas tem a
sanguessuga. ‘Dê! Dê! ’, gritam elas. "Há três coisas que nunca estão satisfeitas,
quatro que nunca dizem: ‘É o bastante!’: O Sheol, o ventre estéril, a terra,
que nunca se dessedenta, e o fogo, que nunca diz: ‘É o bastante!”. Toda
insatisfação é movida pelos prazeres que militam na carne!
Tiago em sua epístola traz mais luz ao assunto. Diz ele: “De onde vêm as guerras e contendas que há
entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam
coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam.
Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. Quando pedem,
não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres”. Assim,
clamemos ao Senhor por aquilo que verdadeiramente é necessário.
Certifiquemo-nos de que os nossos anseios não são manifestações disfarçadas da
nossa cobiça e inveja. Quantos relacionamentos partidos! Quantas riquezas mal
adquiridas, amealhadas ilicitamente tem trazido dor e vergonha que se perpetuam
através das gerações! A fartura e a escassez são extremos perigosos! Enquanto a
primeira leva ao esquecimento de Deus a segunda leva a rebelião contra o
Senhor! Façamos como o apóstolo Paulo e nos contentemos com o que temos!
Rendamos graças pela provisão diária de Deus para as nossas vidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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