sábado, 20 de agosto de 2016

Meditação/Nadia Malta/UMA OFERTA DE GRATIDÃO: LEMBREI-ME DO MEU PAR DE SAPATOS!

UMA OFERTA DE GRATIDÃO: LEMBREI-ME DO MEU PAR DE SAPATOS!

Estando Davi nessa fortaleza, e o destacamento filisteu em Belém, Davi expressou este forte desejo: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna da porta de Belém!”. Então aqueles três atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da cisterna e a trouxeram a Davi. Mas ele se recusou a beber; em vez disso, derramou-a como uma oferta ao Senhor e disse: “O Senhor me livre de beber desta água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para trazê-la! “E Davi não bebeu daquela água. Foram esses os feitos dos três principais guerreiros”. 2 Samuel 23.14-17.

                                                                                           


Este é sem dúvidas um daqueles textos que nos faz corar de vergonha! Explico. Quantas vezes assistimos consternados, as exigências feitas por muitos líderes que oprimem seus liderados com seus caprichos absurdos! E olhe que nem nos referimos a líderes seculares, mas a muitos ditos líderes eclesiásticos que se prevalecem de sua posição para cometer seus desatinos.

Davi na Caverna de Adulão cercado de inimigos hostis pensa alto e manifesta a saudade de sua terra. Diz ele: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna da porta de Belém!”. Ele estava cercado de seus valentes e fieis companheiros de jornada. Três dos seus valentes resolvem acarinhá-lo indo buscar aquela água desejada e com isto matar não só a sede do seu líder, mas saciar a própria saudade de sua terra!

Aquela atitude na verdade era quase um suicídio. Aquilo era arriscado demais, eles poderiam pagar com a própria vida! Mas eles conseguem ir e voltar com a água desejada em mãos e a entregam ao seu amado líder! O texto diz: “Então aqueles três atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da cisterna e a trouxeram a Davi”. Um feito e tanto! Algo surpreendente acontece, diz o texto: “Mas ele se recusou a beber; em vez disso, derramou-a como uma oferta ao Senhor e disse: “O Senhor me livre de beber desta água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para trazê-la!”.


Davi se recusou a beber da água tão desejada, ele sabia do valor do ato heroico dos seus amigos. Aquela água tinha que ser oferecida ao Senhor Era um memorial da gratidão do rei salmista. Lembrei-me agora: Um dia desejei comprar um par de sapatos. Não pensei alto como Davi, apenas desejei em meu coração. O valor do tal sapato era impossível de ser adquirido por mim. Seis meses depois por ocasião do meu aniversário fui levada a mesma loja para ganhar de presente um par de sapatos que estava precisando. Por causa do pé muito pequeno não encontrei nenhum que servisse. Foi quando o vendedor informou que havia um par mais antigo que havia sido tirado da vitrine por ser muito pequeno, mas que ele iria buscar pra ver se servia. Ao abrir a caixa trazida pelo vendedor, para a minha surpresa era o sapato de seis meses atrás e por um quarto do preço! O Senhor o guardou para mim! Gritei aleluia no meio da sapataria! Não tive coragem de calçar o par de sapatos. Ele virou um memorial do cuidado e zelo de Deus por nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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