UMA OFERTA DE GRATIDÃO: LEMBREI-ME DO MEU PAR
DE SAPATOS!
“Estando
Davi nessa fortaleza, e o destacamento filisteu em Belém, Davi expressou este
forte desejo: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna da porta de Belém!”.
Então aqueles três atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da
cisterna e a trouxeram a Davi. Mas ele se recusou a beber; em vez disso,
derramou-a como uma oferta ao Senhor e disse: “O Senhor me livre de beber desta
água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para trazê-la! “E
Davi não bebeu daquela água. Foram esses os feitos dos três principais
guerreiros”. 2 Samuel 23.14-17.
Este é sem dúvidas um daqueles textos que
nos faz corar de vergonha! Explico. Quantas vezes assistimos consternados, as
exigências feitas por muitos líderes que oprimem seus liderados com seus
caprichos absurdos! E olhe que nem nos referimos a líderes seculares, mas a
muitos ditos líderes eclesiásticos que se prevalecem de sua posição para
cometer seus desatinos.
Davi na Caverna de Adulão cercado de
inimigos hostis pensa alto e manifesta a saudade de sua terra. Diz ele: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna
da porta de Belém!”. Ele estava cercado de seus valentes e fieis
companheiros de jornada. Três dos seus valentes resolvem acarinhá-lo indo
buscar aquela água desejada e com isto matar não só a sede do seu líder, mas
saciar a própria saudade de sua terra!
Aquela atitude na verdade era quase um
suicídio. Aquilo era arriscado demais, eles poderiam pagar com a própria vida!
Mas eles conseguem ir e voltar com a água desejada em mãos e a entregam ao seu
amado líder! O texto diz: “Então aqueles
três atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da cisterna e a
trouxeram a Davi”. Um feito e tanto! Algo surpreendente acontece, diz o texto:
“Mas ele se recusou a beber; em vez
disso, derramou-a como uma oferta ao Senhor e disse: “O Senhor me livre de
beber desta água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para
trazê-la!”.
Davi se recusou a beber da água tão
desejada, ele sabia do valor do ato heroico dos seus amigos. Aquela água tinha
que ser oferecida ao Senhor Era um memorial da gratidão do rei salmista. Lembrei-me
agora: Um dia desejei comprar um par de sapatos. Não pensei alto como Davi,
apenas desejei em meu coração. O valor do tal sapato era impossível de ser
adquirido por mim. Seis meses depois por ocasião do meu aniversário fui levada
a mesma loja para ganhar de presente um par de sapatos que estava precisando.
Por causa do pé muito pequeno não encontrei nenhum que servisse. Foi quando o
vendedor informou que havia um par mais antigo que havia sido tirado da vitrine
por ser muito pequeno, mas que ele iria buscar pra ver se servia. Ao abrir a
caixa trazida pelo vendedor, para a minha surpresa era o sapato de seis meses
atrás e por um quarto do preço! O Senhor o guardou para mim! Gritei aleluia no
meio da sapataria! Não tive coragem de calçar o par de sapatos. Ele virou um
memorial do cuidado e zelo de Deus por nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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