DA NOSSA FRAQUEZA EMERGE A FORÇA QUE VEM
DELE!
“Bendito
seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus
dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre
de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio”.
Salmos 144.1,2.
O salmista sabia experiencialmente do que
estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela ideia teológica sem
consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas muitas lutas nas
batalhas pela vida! Inevitavelmente paramos aqui e olhamos para as nossas
próprias lutas, diferentes é certo em seu aspecto exterior, das lutas vividas
no passado, mas igualmente intensas.
Temos sido assolados são lutas por fora e
temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam parece que vão nos
devorar por completo. Outra vez olhamos para o passado e ali encontramos as
estratégias que deram vitória a tantos servos que viveram naqueles dias. O rei
salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui declara que “Bendito seja o Senhor
que é a sua Rocha!”. Ele teve suas mãos
treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa
força! Sem Ele já teríamos morrido!
Em outro salmo o salmista fala outra vez
sobre isto dizendo: “Ele é o Deus que me
reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como
os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a
batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”. O Senhor é o nosso aliado fiel como testifica o
salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando achamos que não vamos
suportar que experimentamos uma força sobrenatural que surge da nossa maior
fraqueza! A fraqueza do homem é ponto de partida que aciona a Força do Senhor a
seu favor! Disse o poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da fé se manifesta!".
No meio da batalha renhida enfrentada pelo
salmista o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços
vergaram um arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias. Para que
seu excelso nome seja glorificado é na hora da nossa maior fraqueza que experimentamos
as maiores proezas por meio do nosso libertador. Tenho a impressão que nos dias
de hoje tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo
que vemos! Ousemos confiar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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