O
NOSSO PECADO E O NOSSO CASTIGO ESTAVAM SOBRE ELE!
“Certamente
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças,
contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.
Mas ele foi transpassado por causa das
nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo
que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”.
Isaías 53.4, 5.
Como entender essa afirmação, uma vez que
ainda sofremos com enfermidades e nem todas são curadas? O texto usa uma
linguagem figurada e fala de pecado e castigo, ambos são nossos, mas foram
lançados sobre o nosso Senhor e Salvador. Aqui não se trata das enfermidades às
quais estamos passíveis de sofrer, enquanto vivermos do lado de cá da
eternidade.
Embora não poucas vezes ouçamos mensagens
falando de que não deveríamos ter enfermidades e se isto acontece é porque
estamos em pecado. Este é sem dúvida um grande engano, visto que a pior e mais
letal das enfermidades é a que mata o espírito do homem, não seu corpo e o
encerra eternamente em seus delitos e pecados, a menos que o Senhor interfira.
O contexto todo deste capítulo fala do
sofrimento vicário (substitutivo) do Senhor em nosso lugar. E só quando temos a
consciência espiritual do que aconteceu no Calvário e toda ideia meritória se
esvai dentro de nós. Paulo falando aos gálatas mostra a profundidade do
sacrifício único e eficaz do Cristo por nós! Diz o apóstolo: “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não
ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi
crucificado para mim, e eu para o mundo”. Paulo sabia que nenhuma obra
meritória havia nele para suscitar sequer um olhar de Deus! E quanto a nós será
que temos a consciência do que realmente aconteceu na Cruz sangrenta do
Calvário?
Receio que não, do contrário não faríamos
tantas exigências! Quem é devedor nada exige! As únicas obras meritórias a
serem citas em nossas petições são as obras do próprio Cristo. O castigo que
nos trouxe a paz estava sobre ele e pelas pisaduras ensanguentadas dele fomos
sarados, mas que isto, fomos vivificados. Saímos da condição de mortos e
recebemos vida e vida em abundância. Passamos da morte para vida. O nosso
castigo sofrido por Cristo nos reconciliou com o Pai. O apóstolo Paulo nos
ajuda a compreender essa realidade espiritual. Falando aos romanos ele diz: “Tendo sido, pois, justificados pela fé,
temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos
acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na
esperança da glória de Deus”. Só podemos terminar esta pequena meditação
com um alto e sonoro: Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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