sexta-feira, 13 de maio de 2016

Meditação/Nadia Malta/SEM RECIPROCIDADE MURCHAMOS!

SEM RECIPROCIDADE MURCHAMOS!

Então o que você gostaria que outros fizessem a você, faça a eles”. Mateus 7.12.

                                                                                            


Ah, se observássemos os ensinos preciosos do Senhor! Quanta dor seria evitada! Quanto livramento de passar por vias dolorosas! Quanta preservação da interioridade! O ensino acima descrito se encontra no Sermão do Monte. A mensagem de Jesus ali chocou os mestres da lei e fariseus da época. Eles eram partidários do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Aqueles “técnicos” em Deus não sabiam partilhar, trocar. Eles queriam apenas o “venha a nós!”, mas o “vosso reino”, nada!

O texto citado é chamado de regra de ouro. Resume o espírito da palavra no que diz respeito ao amor humano em todos os níveis. O que sentimos pelo outro deve ser balizado pelo respeito e pelo amor que temos por nós mesmos. Ninguém em sã consciência machuca a sua própria carne, antes a preserva. E quando isto acontece é sinal de distúrbio, doença mental séria. Por que tanta dificuldade em sentir a dor do outro? Tem faltado compaixão. O amor humano tem esfriado nos corações. Amor humano é troca é reciprocidade é mutualidade. Onde se planta e não se rega está fadado a morrer ou já nasce morto!

Costumava ouvir de meu pai: “Um amigo bom ajuda o outro; tem gente que quer ser o outro a vida toda!”. Poderíamos parafraseá-lo com diversas aplicações práticas desta verdade. Queremos ser ajudados e deferenciados. Exigimos atenção e cuidado quando nós mesmos só olhamos para o nosso próprio umbigo. Matamos relacionamentos com as nossas desatenções irresponsáveis e depois culpamos o outro. É sempre mais fácil encontrar um bode expiatório.

Do que se queixa o homem vivente?” pergunta o profeta Jeremias em seu livro das lamentações e ele mesmo responde: “Cada um se queixe dos seus próprios pecados!”. Estamos vivendo um tempo oportuno de autoexame. Faz-se necessário um mergulho na nossa interioridade. É urgente uma visita aos nossos porões! E ao emergirmos de lá deixemos portas e janelas abertas para que o Sol da Justiça ilumine essas nossas trevas interiores. Sejamos honestos conosco reconhecendo as nossas culpas. E não nos atrevamos a fazer aos outros menos do que fazemos por nós mesmos! Não exijamos do outro, aquilo que não exigimos de nós! Do contrário não passaremos de religiosos hipócritas como os fariseus dos dias de Jesus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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