CONFISSÃO DE PECADOS PRESSUPÕE RECOMEÇO!
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”
I João 1.9.
Estamos
vivendo em um tempo que demanda confissão de pecados tanto de maneira pessoal,
quanto como igreja e especialmente como nação. Há sempre muito que confessar. Aliás,
a confissão é a antessala de grandes recomeços. Hoje uma querida irmã
compartilhou sobre sua meditação no livro de Neemias e durante aquele período
de leitura meditativa ela pode fazer uma analogia muito pertinente e lúcida do
que aconteceu no passado com o que tem acontecido em nossa nação. Nos dias do
cativeiro de Babilônia Jerusalém foi assolada, seus muros derrubados e suas
portas queimadas a fogo. Parecia o fim!
Mas o que é
o fim, senão a oportunidade para um novo começo ou recomeço? Confissão genuína
de pecados pressupõe recomeço e mudanças efetivas. Precisamos também reaprender
a chorar como igreja sobre a terra. Chorar pelos nossos desvios. Chorar e
confessar as “manhas e artimanhas” como falou a autora da expressão se
referindo ao que é próprio do meio onde vive. Chorar pelas alianças feitas com
o mundo. Babilônia não é nosso lugar. Nesta terra somos peregrinos e
forasteiros. Estamos em plena jornada rumo à Pátria Celestial, mas enquanto
aqui estivermos temos que fazer a diferença.
“As armas da nossa milícia não são carnais,
mas poderosas em Deus para destruir fortalezas anulando nós sofismas!” diz
o apóstolo Paulo. E haja sofismas a serem anulados e fortalezas a serem
derrubadas! Tem faltado este discernimento. Estamos ocupados demais, distraídos
demais para prestar atenção ao que está de fato ao nosso derredor. O nosso
adversário tem alcançado larga vantagem sobre nós, com o nosso consentimento,
diga-se de passagem. A nossa verdadeira luta não é contra sangue e carne. Não é
contra governos ou desgovernos, contra pessoas, inimigos de carne e ossos.
Esses são apenas instrumentos do nosso verdadeiro e mortal adversário, cujo
mote continua sendo: “Matar, roubar e destruir”!
Paremos e
choremos sim. Confessemos os nossos pecados, sobretudo, confessemos a nossa
negligencia em cumprir o nosso papel como igreja do Senhor sobre a terra. Temos
nos fechado em nossos guetos eclesiásticos e nos acomodamos neles. O Senhor tem
requerido mais. Ele deseja que saiamos dos muros. Que façamos a diferença onde
estamos plantados. O nosso país tem implodido nos últimos tempos. Uma grande
reconstrução demanda uma grande desconstrução das velhas estruturas
apodrecidas. O que temos feito? Ainda há tempo! Clamemos com jejuns e com
pranto. Confessemos os nossos pecados! O Senhor é o mesmo e continua sendo fiel
e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário