ROMPER AS CORRENTES DE INJUSTIÇA É JEJUM
AGRADÁVEL!
“O
jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as
cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é
partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu
que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo? Aí sim, a sua luz irromperá
como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de
você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda”. Isaías 58.6-8.
Gostaria de começar a nossa meditação de
hoje pelo título, pois é tempo sim, de rompermos as correntes da injustiça.
Como diz outra versão, as ligaduras da impiedade. Temos que fazer a diferença
em tempos de injustiça institucionalizada. Quebremos esses laços do mal que tem
impedido as nossas vitórias. Façamos uma faxina espiritual nas nossas vidas. De
nada adianta as práticas ascéticas sem vida no altar. E sobre isto o Senhor
pergunta: “Será esse o jejum que escolhi,
que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite
sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao
Senhor?”. Assim, jejuemos sim, do egoísmo, da insensibilidade. Jejuemos do
desamor e de toda impiedade!
Queremos ver orações respondidas, ansiamos
por vitórias em nossas vidas. Vamos continuar querendo e ansiando e nada acontecerá
se não mudarmos efetivamente! Muitas vezes as ligaduras da impiedade começam aprisionando
dentro dos lares em relacionamentos conflituosos e opressivos. Vamos às
igrejas, jejuamos, espalhamos versículos, cantamos, dizimamos, apontamos erros
e pecados dos outros Ainda participamos
das assembleias solenes, mas no interior das nossas casas e dentro dos nossos
ambientes de trabalho oprimimos e subjugamos aqueles que dependem de nós. E até
cônjuges e filhos. Deus conhece as nossas obras, lembra? Nada fica oculto!
O Senhor aqui adverte seriamente e ordena
que: Soltemos as correntes da impiedade, que partilhemos o nosso pão com o
faminto. Ele deseja que abriguemos o desamparado, que vistamos o nu e não
recusemos ajuda ao próximo. Claro que não vamos poder resolver o problema
social do mundo, mas que sejamos sensíveis às necessidades que encontrarmos
como diz o texto.
O que temos visto é o ressurgimento da
postura farisaica, muita oração e pouca ação. Muita letra e pouco do Espírito. Quando
nos posicionamos como Deus ordena as coisas para nós começam a fluir. A nossa
luz brilhará sem demora. Seremos curados das nossas mazelas interiores, sim
porque nem todas as enfermidades físicas serão curadas e as nossas piores enfermidades são na alma. E por fim, o nosso testemunho será visto por
todos. Aí, sim, oraremos e seremos ouvidos. Clamaremos e o Senhor dirá: “Eis-me aqui!”. Jejuemos sim, mas do
jeito que agrada a Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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