quarta-feira, 18 de maio de 2016

Meditação/Nadia Malta/CORAGEM! VAI PASSAR E SEREMOS RENOVADOS!

CORAGEM! VAI PASSAR E SEREMOS RENOVADOS!

Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”. II Coríntios 4.16-18.

                                                                                        


Quantas lutas nós temos enfrentado dentro e fora dos nossos lares! As situações adversas têm nos emboscado a cada curva do caminho e à medida que caminhamos somos desafiados a vencer obstáculos ainda maiores. Como resistir a tais batalhas? Consola-nos saber que servos do passado enfrentaram tribulações semelhantes e saíram delas vitoriosos.

O apóstolo Paulo fala dos desígnios e efeitos das aflições neste texto. Somos encorajados aqui a não desanimar. Mesmo que as aflições nos tirem a vida física, a vida espiritual será preservada. O nosso espírito se renova de dia em dia. As aflições passam! De um jeito ou de outro. O que vivemos aqui em termos de aflições é leve e momentâneo. Quanto dura a nossa vida terrena em comparação com a eternidade? Toda essa luta que estamos passando produzirá eterno peso de glória acima de toda comparação. Até já meditamos sobre este texto outro dia, mas a recorrência das aflições é tanta que vale fazermos releituras do texto tantas vezes quantas sejam necessárias até que os nossos corações sejam ministrados e consolados pelo Eterno.

Esta semana experimentamos tantas dores. Ouvimos tantas queixas de várias pessoas sobre o desejo de buscar uma caverna para se esconder. Sobre as sensações de se ter chegado ao fim da linha. Sobre o gosto amargo de morte no interior. E é precisamente nessas horas que recorremos a textos antigos com testemunhos de servos de Deus que atravessaram seus vales áridos. Tendemos a supervalorizar os que viveram antes de nós como sendo super crentes. Na verdade todos experimentaram as mesmas fragilidades que nós. Ninguém é supre coisa nenhuma!

É dito sobre Elias, o Profeta do Fogo, que ele era um homem semelhante a nós sujeito às mesmas fraquezas. Encontramos profeta pedindo para si a morte e amaldiçoando o dia do seu nascimento. Encontramos o próprio Cristo reconhecendo que a sua alma estava profundamente triste até a morte. O apóstolo Paulo falando da natureza da tribulação que teve na Ásia ao ponto de desesperar da própria vida. As histórias são muitas. Por que, então, temos tanta dificuldade de falar daquilo que dói em, nós? Ergamos as nossas cabeças. Tiremos os nossos olhos do que é temporal e os coloquemos naquilo que tem peso de eternidade! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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