segunda-feira, 13 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/DE ONDE PROCEDEM AS NOSSAS GUERRAS?

DE ONDE PROCEDEM AS NOSSAS GUERRAS?

De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?”. Tiago 4.1-5.

                                                               


Avaliemos as nossas diferenças pessoais. É lícito cristãos viverem em litígio?  Esta epístola é considerada a mais prática do Novo Testamento. A teologia trazida por Tiago é confrontadora em relação ao que a Palavra de Deus ensina e de modo extremamente prático ele procura aplicar seu ensino à vida cotidiana de seus leitores.

No texto citado, por exemplo, Tiago abre uma discussão oportuna tanto para aqueles dias, quanto para hoje sobre a origem das contendas no meio do povo de Deus. Ele traz à lume as verdadeiras motivações para as várias diferenças. Ao mesmo tempo em que vivemos uma época de grandes perseguições aos cristãos em todo o mundo, percebemos um sem número de litígios internos entre irmãos dentro dos guetos eclesiásticos. Por que os santos contendem tanto entre si? As razões mais comuns são as doutrinárias. Cada facção chama para si uma legitimidade em detrimento das outras e isto tem trazido prejuízos incalculáveis para a disseminação do Evangelho, sobretudo, em dias que antecedem a Segunda Vida de Cristo.

Briga-se por tudo e por nada. Por exemplo: Orar no monte ou na planície? Batizar com muita água ou com pouca água? Orar baixo ou gritando? Falar em línguas ou não falar? Impor as mãos ou não impor as mãos? Mulher pode pregar ou só homem deve pregar? Tudo isto é defesa da sã doutrina ou defesa de interesses pessoais? Todo zelo cego é fanatismo! Enquanto brigamos por bobagens, as trevas avançam e os santos perdem terreno. Não é bom que as coisas sejam assim. Pensemos concordemente, sobretudo, naquilo que é essencial! Vale lembrar o que o apóstolo Paulo ordenou às irmãs Evódia e Síntique da igreja de Filipos.

As guerras e contendas entre irmãos nascem das inclinações malignas da nossa carne. Precisamos checar as nossas motivações para esses litígios. Muitas vezes aquilo que vem mascarado de piedade esconde interesses pessoais escusos. Cuidado com a ambição e a inveja! O próprio Tiago diz em Tg. 3:16 “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males”. Cuidado com a infidelidade espiritual, aquele que se volta para o mundo desagrada ao Senhor. O Espírito Santo tem zelo por nós, atentemos para isto. Sujeitemo-nos ao Senhor e busquemos a intimidade com ele, só assim poderemos resistir ao diabo e suas artimanhas. Confessemos o nosso pecado e nos arrependamos sinceramente, abandonemos as velhas práticas e nos voltemos para Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





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