QUANDO ORDENS DE DEUS PARECEM ESTRANHAS!
“Entrementes,
os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. Filipe, descendo
à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes,
às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois
os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos
paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade. Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo:
Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza;
este se acha deserto. Ele se levantou e foi”. Atos 8: 4-8, 26.
Busquemos uma intimidade relacional com o
Senhor para não estranharmos cada vez que ele resolve se manifestar de um modo
fora do convencional. O texto citado relata um dos episódios que acontece
quando a igreja assolada e perseguida, especialmente por Saulo de Tarso, se
dispersou pelas regiões de Samaria e Judeia.
Os cristãos dispersos iam por toda parte
pregando a Palavra de Deus. Filipe, diácono e evangelista, estava em Samaria
numa grande e frutífera jornada evangelística. As multidões recebiam e atendiam
unânimes as coisas que ele dizia. No meio de conversões, libertações e muitos
sinais e prodígios, o Senhor lhe dá uma ordem, que do ponto de vista humano
parece no mínimo absurda: O manda sair dali e ir para uma estrada deserta. Como
assim? Como entender uma coisa dessas?
No meio do povo de Deus é comum
encontrarmos duas posturas. Primeira: Aqueles que de forma engessada tentam enquadrar
Deus, não permitindo que a sua graça, misericórdia, sabedoria e agires se
manifestem em suas multiformes expressões. Deus é soberano e faz como quer! E
em segundo lugar: aqueles que descambam para um liberalismo pernicioso e destrutivo.
A liberdade não deve dar lugar à carnalidade! Ambas as posturas estão
equivocadas. É o próprio Senhor quem nos tira do impasse, mas para isto
precisamos andar com ele íntima e relacionalmente.
Quando andamos com alguém mais intimamente,
quanto mais os anos passam, mais aprendemos a discernir pensamentos e intenções
por trás das palavras. Espiritualmente é do mesmo jeito. Ao final de sua
trajetória de sofrimento Jó, o servo sofredor declara: “Eu te conhecia só de
ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem!”. Paulo diz aos Colossenses que
se recebemos a Cristo, devemos andar nEle. Atentemos para isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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