A ANSIEDADE NOS TEM FEITO ADOECER!
“A
seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto:
não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo
vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o
alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Qual de vós, por ansioso que
esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”. Lucas 12.22,
23,25.
Estejamos em alerta quanto às preocupações
com aquilo que não aconteceu ainda e pode nem acontecer. Este capítulo do Evangelho
de Lucas é cheio de advertências de Jesus. É comparado a uma estrada bem
sinalizada que norteia que a trafega. É interessante estudarmos todo o
capítulo, no entanto, hoje gostaria de me deter em algo que tem aprisionado e
paralisado muitos em nosso meio: a preocupação, também chamada de ansiedade.
Preocupar-se é ocupar-se antecipadamente com algo que não aconteceu e pode nem
acontecer. Há um cuidado constante que
devemos ter para não nos deixar enredar nas teias da preocupação e da
ansiedade. Essas teias têm nos emboscado em cada curva do caminho, quando somos
surpreendidos por situações que nos deixam sobressaltados, com frio na alma e nós
na garganta.
Gostaria de deixar bem claro que quando trato
deste assunto, não significa que estou livre de sentir preocupação ou ansiedade.
Muito pelo contrário. Esta Palavra fala primeiro ao meu coração e depois aos
corações daqueles que a recebem. Sei que este é um gigante do qual tenho que me
livrar em nome de Jesus Cristo e chegarei lá na força que o Senhor supre. É
terapêutico falar do que nos assombra. Estamos todos em pleno processo de
libertação desse gigante pavoroso que tem assombrado os nossos dias e
postergado as nossas vitórias. A preocupação tem sido a causa principal de
muitas enfermidades físicas e emocionais. Examinemos juntos as Escrituras sobre
este assunto.
É interessante observarmos que o fazendeiro
dos versículos anteriores ao contexto se preocupava por ter bens demais,
enquanto a preocupação dos discípulos no contexto lido era por não ter o
suficiente. As duas situações são repreendidas por Jesus. E quanto a nós, com o
que nos preocupamos? O que será que o Senhor deseja ministrar a nós através
desta palavra?
Não podemos deixar que as úlceras, as gastrites
e todas as síndromes que têm surgido em nosso tempo, deponham contra a nossa
fé, como as grandes insígnias de nossas preocupações e ansiedades. Lutemos para não sermos
associados com os incrédulos no que tange às preocupações deste mundo. Cuidado
com o que temos escondido em nossos depósitos espirituais! Priorizemos o reino
de Deus e sua justiça e não permitamos que a preocupação destrua a nossa
capacidade de pensar nas grandes e mui preciosas promessas do Senhor. Impeçamos
a todo o custo que ela engane as nossas emoções com pensamentos que não
procedem de Deus, nem deforme a nossa perspectiva de vitória. Avancemos com a
mesma esperança do profeta Naum: "O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam". Nadia Malta.
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