QUAIS OS FRUTOS QUE TEMOS PRODUZIDO?
“Acautelai-vos
dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro
são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura,
uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons
frutos, porém a árvore má produz frutos maus”. Mateus 7.15-17.
Aprendamos a discernir! Caímos em tantos
contos! Somos tão ingênua e facilmente levados por aparência exterior de
piedade! Os dias são maus e pedem cautela! A primeira coisa que devemos
discernir é que tipo de frutos nós mesmos temos produzido. O texto citado faz
parte do Sermão do Monte. Ali Jesus alerta seus ouvintes dentre outras coisas,
a serem cautelosos quanto aos falsos profetas que se levantavam no meio do povo
e que na verdade eram lobos roubadores. Jesus sabia que logo deixaria a terra e
era necessário alertar seus seguidores a ficarem prevenidos quanto à ação
desses “lobos”. É interessante observar a atualidade das palavras de Cristo
neste contexto.
Tanto o povo daqueles dias quanto o de
hoje, tem grande facilidade de se deixar levar pelos embusteiros que surgem aos
borbotões. A palavra de ordem aqui é Acautelai-vos! Que possamos ficar atentos
quanto ao que ouvimos. Paulo falando aos Filipenses disse: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no
Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma
segurança para vocês”. A técnica da repetição ajuda na fixação do conteúdo.
Como caminhar entre profetas e lobos? E
quanto a nós? Somos lobos ou profetas? Que possamos fazer a oração do salmista
“Senhor sonda o meu coração e vê se há em
mim caminhos maus!”. Que sejamos reconduzidos ao caminho eterno! Há muita
falta de discernimento em nosso meio. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: _ “Fui a uma igreja e lá ouvi uma oração que
fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado
com a meninice espiritual que tem levado muitos crentes fiéis, mas sinceramente
equivocados a se tornarem petiscos de lobos! A espiritualidade de alguém não é
medida por “arrepios”, mas por frutos dignos de arrependimento. O que será que
Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e
trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao
critério de julgamento de Jesus não ao nosso.
O assunto tratado aqui por Jesus vai até o
versículo vinte e três. Os dois últimos versículos dizem: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não
temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em
teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca
vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Aprendemos
aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por isso cautela! Aquele que
pratica o dom precisa se apartar da iniquidade, para não ser rejeitado por
Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um imitador barato das coisas de
Deus. Não vejamos o exterior, nem nos impressionemos com os dons ou as
palavras. Antes, procuremos o fruto do Espírito Santo em seus aspectos: amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Que o Senhor nos conceda a graça do discernimento com amor!
Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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