NÃO DEIXE QUE NADA RESTRINJA OU SE OPONHA À
SUA FÉ!
“E os
discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram:
É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes
disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és
tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E
Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
Reparando, porém, na força do vento,
teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!”. Mateus 14:27-30
Ousemos experimentar uma fé viva, onde não
há lugar para nenhum “porém”. O que significa a palavra “porém”? É uma
conjunção adversativa. O dicionário diz que: “Inicia ou encerra uma oração ou
um período cujo teor indica uma oposição ou restringe o que foi proferido
anteriormente”. Por que então, insistimos em usá-la exatamente quando se trata da
nossa fé? Onde há fé não cabe nenhum “porém”! Não podemos levantar oposições ou
restrições à nossa fé. O texto acima citado fala de uma das mais dramáticas
lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos. Aquela na verdade, não
era a primeira vez que Jesus ministrava sobre fé aos seus discípulos no meio de
uma tempestade. O outro episódio está descrito no capítulo oito e relata também
uma grande tempestade, só que naquela outra situação, Jesus estava com eles no
barco.
A primeira experiência tipifica os dias de
Jesus na terra, antes de sua crucificação e ressurreição. A segunda aponta para
a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para
os céus. Ambas as experiências estimulam a prática da fé viva e incondicional. Quando
leio um texto como este, é inevitável pensar: “Se havia tempestades nos dias de
Jesus na terra, imagine hoje!”. Quando encontramos na Bíblia referencias a
tempestades, muitas águas, ou mar, são invariavelmente metáforas para ilustrar
as tribulações e os reveses da vida.
O mais surpreendente na sofisticada
pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Ele já coloca seus discípulos
em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é
assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos
“ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não
sermos reprovados. Há muito crente repetindo o ano. Crentes que já poderiam ser
mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé. A Experiência
daqueles discípulos, especialmente de Pedro, está registrada na Bíblia, para
nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades,
renunciando aos “poréns” que se levantam para atravancar as nossas vitórias. Tem um pensamento atribuído a Charles Spurgeon que diz: "A Fé é a razão repousando em Deus!". Repousemos a nossa razão em Deus!
Seguir a Cristo, nem sempre significa
navegar em águas tranquilas. As tempestades têm seu papel na sofisticada
pedagogia de Deus e ao contrário do que muitos pensam, elas são ideia de Deus e
não de satanás. Os “poréns”, sim são enviados por satanás para minar a nossa
fé. Portanto, cuidado com eles! As tempestades vêm para nos corrigir ou para
nos aperfeiçoar, cabe a nós nos deixar ministrar por elas. Muitas vezes o
centro da vontade de Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição,
enfermidade, aflição, perda ou provações de maneira geral) e ele mesmo nos
impele para lá. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora? Clamemos
por Jesus antes de submergirmos em nossas tempestades e ele certamente virá em
nosso socorro. Não podemos esquecer que as tempestades são apenas caminhos que
nos levam para mais perto de Cristo. Se as tempestades da vida nos fazem orar
mais, elas fazem mais bem do que mal. Alguém já disse que: “muitas vezes as
bênçãos de Deus veem estilhaçando as vidraças” ou parecendo um grande
“malassombro”. São acontecimentos que chegam com barulho assombroso para mudar
a nossa realidade, são bênçãos de Deus disfarçadas para nos tirar da estagnação.
Aprendamos a discerni-las! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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