DESGRAÇA TRANSFORMADA EM GRAÇA!
“Erguendo-se
Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde
estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém,
Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques
mais.]”. Jo. 8.10,11
Cada um dos evangelistas apresenta Jesus de
uma maneira: Mateus mostra Jesus como o Messias prometido. Marcos, o apresenta
como o Conquistador e se preocupa mais com suas obras que com o seu caráter.
Lucas, o apresenta como o Divino Salvador e João faz questão de mostrar Jesus
como o próprio Deus Encarnado. No texto citado que começa no versículo um João
mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar
na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo. Contudo, Jesus sendo Deus,
conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração reverte aquela situação
numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de
Deus.
Cada vez mais me convenço que é desejo de
Deus curar as nossas feridas mais profundas, pela Palavra Viva que procede da
sua boca. Se formos a ele com sinceridade de coração deixando cair todas as
máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença,
sairemos curados. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem
como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é
lidar com a culpa.
O sentimento de culpa é uma das forças mais
poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Muitos
diante da culpa reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos
como diz Warren Wiesrbie em seu comentário bíblico: “Esquivam-se como Adão. Endurecem-se
como Caim. Fogem como Moisés. Enlouquecem como Saul. Comovem-se como Davi.
Choram amargamente como Pedro. Suicidam-se como Judas. Reconhecem, se
quebrantam como o filho pródigo e fazem o caminho de volta para o Pai”. Cada um
age e reage de um jeito próprio. É comum também transferir a culpa para os
outros como forma de defesa. Aliás, essa reação é a preferida de muitos, senão,
da esmagadora maioria.
Há um poder libertador e terapêutico no
reconhecimento e na confissão de pecado, que precisa ser experimentado por cada
um de nós. O autor de Provérbios diz assim: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que
confessa e deixa alcançará misericórdia”. Reconhecer e confessar diante de
Deus e se necessário diante da pessoa ofendida nos coloca no centro da promessa
de Deus. Em Romanos Paulo diz: “Nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus”. E ainda o profeta Miquéias diz: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces
da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para
sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós;
pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas
profundezas do mar”. Perdoar e receber perdão gera cura e libertação! É
desgraça transformada em graça! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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