sexta-feira, 29 de maio de 2015

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE CONFIAR MESMO QUANDO DEUS SE CALA!

O DESAFIO DE CONFIAR MESMO QUANDO DEUS SE CALA!

“A ti clamo, ó SENHOR; rocha minha, não sejas surdo para comigo; para que não suceda, se te calares acerca de mim, seja eu semelhante aos que descem à cova. O SENHOR é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido”. Salmo 28.1,8.

                                                                 


Despertemos, confiemos e nos fortaleçamos no Senhor independente da circunstancias. O texto citado mostra mais uma vez Davi, o querido rei salmista de Israel, homem segundo o coração de Deus enfrentando uma situação difícil. Não se conhece detalhadamente o contexto histórico que motivou este salmo. No entanto, podemos perceber pelas palavras do salmista, tratar-se de uma situação que envolve os ímpios, os que praticam a iniquidade, bem como pessoas dissimuladas, que fingem ser amigas dele, mas querem arruiná-lo. Mais uma vez o salmista mescla súplicas com ações de graças.
Na verdade, pouco importa a situação histórica deste salmo, o fato mais importante aqui, é que suas palavras proferidas há tanto tempo calam fundo em nossos corações e nos ensinam lições preciosas sobre o silencio de Deus, a perseverança e a fé confiante no meio das grandes provas pelas quais passamos.  A cada dia fica mais claro que os agires de Deus acontecem de acordo com a sua soberana vontade e obedecendo a um cronograma diferente daquele usado pelos seres humanos apressados. É imprescindível e terapêutico confiarmos no Senhor em toda e qualquer situação, mesmo quando ele se cala. O autor de Hebreus diz: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”. Como servos do Deus vivo, quando estamos passando por momentos de grande aflição, a primeira coisa que nos ocorre é buscá-lo, para que ele nos livre daquela hora dolorosa. MAS O QUE FAZER QUANDO ELE SIMPLESMENTE SE CALA?
A Bíblia nos mostra inúmeros servos do passado que experimentaram a dor de não se sentirem ouvidos por Deus. Assim, essa experiência não é algo que acontece apenas com você ou comigo. Há propósito até para o silencio de Deus. Em algumas ocasiões, o próprio silêncio faz parte da resposta. Vejamos o que dizem alguns servos de Deus em momentos de aparente silencio de Deus: Salmo 13.1: “Até quando Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim a tua face?” (Davi); Salmo 35.22b: “Senhor, não te ausentes de mim!” (Davi); Sl 39.12 a: “Ouve, Senhor a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista das minhas lágrimas” (Davi); Sl. 83.1 a: “Ó Deus não te cales” (Asafe); Sl 119. 82: “Esmorecem os meus olhos de tanto esperar por tua promessa, enquanto digo: quando me haverás de consolar?” (Anônimo). Essas palavras lhe parecem familiares?
No meio de uma dificuldade pequena ou grande, devemos nos achegar confiadamente junto ao Trono da graça, a fim de recebermos misericórdia em ocasião oportuna. E a ocasião é de Deus, não nossa. O silêncio aparente de Deus, não significa que ele não esteja ouvindo a nossa oração, normalmente é proposital, com vistas à nossa maturidade e crescimento espiritual. Quando entendemos este princípio, substituímos a voz de choro e lamentação pelo cântico de louvor antes mesmo da vitória consumada. Às vezes o louvamos até mesmo entre lágrimas. Passamos pela fé a testemunhar ousadamente sobre as mui grandes e preciosas promessas de Deus ao seu povo. Ele fez, Ele faz e Ele fará maravilhas em nosso meio. O grande mistério da fé não é mover Deus em nossa direção, mas nos mover na direção de Deus, nos refugiar nEle, sempre.  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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