O DESAFIO DE CONFIAR MESMO QUANDO DEUS SE
CALA!
“A ti
clamo, ó SENHOR; rocha minha, não sejas surdo para comigo; para que não suceda,
se te calares acerca de mim, seja eu semelhante aos que descem à cova. O SENHOR
é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido”. Salmo 28.1,8.
Despertemos, confiemos e nos fortaleçamos
no Senhor independente da circunstancias. O texto citado mostra mais uma vez
Davi, o querido rei salmista de Israel, homem segundo o coração de Deus
enfrentando uma situação difícil. Não se conhece detalhadamente o contexto
histórico que motivou este salmo. No entanto, podemos perceber pelas palavras
do salmista, tratar-se de uma situação que envolve os ímpios, os que praticam a iniquidade, bem como pessoas dissimuladas, que fingem ser amigas dele, mas querem arruiná-lo. Mais uma vez o salmista mescla súplicas com ações de graças.
Na verdade, pouco importa a situação
histórica deste salmo, o fato mais importante aqui, é que suas palavras
proferidas há tanto tempo calam fundo em nossos corações e nos ensinam lições
preciosas sobre o silencio de Deus, a perseverança e a fé confiante no meio das
grandes provas pelas quais passamos. A
cada dia fica mais claro que os agires de Deus acontecem de acordo com a sua
soberana vontade e obedecendo a um cronograma diferente daquele usado pelos
seres humanos apressados. É imprescindível e terapêutico confiarmos no Senhor
em toda e qualquer situação, mesmo quando ele se cala. O autor de Hebreus diz: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente,
junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para
socorro em ocasião oportuna”. Como servos do Deus vivo, quando estamos
passando por momentos de grande aflição, a primeira coisa que nos ocorre é
buscá-lo, para que ele nos livre daquela hora dolorosa. MAS O QUE FAZER QUANDO
ELE SIMPLESMENTE SE CALA?
A Bíblia nos mostra inúmeros servos do
passado que experimentaram a dor de não se sentirem ouvidos por Deus. Assim,
essa experiência não é algo que acontece apenas com você ou comigo. Há
propósito até para o silencio de Deus. Em algumas ocasiões, o próprio silêncio
faz parte da resposta. Vejamos o que dizem alguns servos de Deus em momentos de
aparente silencio de Deus: Salmo 13.1: “Até
quando Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim a
tua face?” (Davi); Salmo 35.22b: “Senhor,
não te ausentes de mim!” (Davi); Sl 39.12 a: “Ouve, Senhor a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te
emudeças à vista das minhas lágrimas” (Davi); Sl. 83.1 a: “Ó Deus não te cales” (Asafe); Sl 119.
82: “Esmorecem os meus olhos de tanto
esperar por tua promessa, enquanto digo: quando me haverás de consolar?”
(Anônimo). Essas palavras lhe parecem familiares?
No meio de uma dificuldade pequena ou
grande, devemos nos achegar confiadamente junto ao Trono da graça, a fim de
recebermos misericórdia em ocasião oportuna. E a ocasião é de Deus, não nossa. O
silêncio aparente de Deus, não significa que ele não esteja ouvindo a nossa
oração, normalmente é proposital, com vistas à nossa maturidade e crescimento
espiritual. Quando entendemos este princípio, substituímos a voz de choro e
lamentação pelo cântico de louvor antes mesmo da vitória consumada. Às vezes o
louvamos até mesmo entre lágrimas. Passamos pela fé a testemunhar ousadamente
sobre as mui grandes e preciosas promessas de Deus ao seu povo. Ele fez, Ele
faz e Ele fará maravilhas em nosso meio. O grande mistério da fé não é mover
Deus em nossa direção, mas nos mover na direção de Deus, nos refugiar nEle,
sempre. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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