sexta-feira, 28 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/SÃO OS NOSSOS ATOS QUE TESTIFICAM DA ELEIÇÃO E REGENERAÇÃO!

 SÃO OS NOSSOS ATOS QUE TESTIFICAM DA ELEIÇÃO E REGENERAÇÃO!

                                                                        


“Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 1.10,11

  O contexto todo aponta para a prática das virtudes cristãs como evidencia de uma vida verdadeiramente regenerada pelo Espírito de Deus. O apóstolo Pedro diante de sua partida iminente traz as seguintes exortações pertinentes, com vistas àqueles dias e à dias vindouros: Primeira exortação: É preciso empenho para nos livrar das inclinações passadas, uma vez que tudo se fez novo; Segunda exortação:  Esse agir é sacrificial. É o culto racional mencionado por Paulo em sua Carta aos romanos. Essa entrega diária dos membros do nosso corpo a Cristo, sobretudo, através da prática das virtudes cristãs não permite que tropecemos; e Terceira exortação: A prática dessas virtudes nos capacita a adentrar no Reino de Cristo que começa aqui.

Vivemos um tempo de uma pluralidade eclesiástica nunca vista antes. Tem comunidade para todos os gostos. E o fenômeno chamado de neo-pentecostalismo abriu espaço para as mais diversas aberrações, que na maioria das vezes nos fazem corar de vergonha. Contudo, será que a igreja tem que transigir, se adequar se conformando aos modismos, exigências e anseios do mundo, quando os seus fundamentos são permanentes? Esses guetos desprovidos de uma teologia sadia atrai adeptos por causa da divulgação irresponsável: Da mistura de textos do A.T com textos do N.T citados completamente fora dos seus contextos; do foco constante na autoajuda e nos bens materiais, alem da completa ausência de textos que falam de salvação, perdão de pecados, graça e vida eterna; Sem falar na Criação de expressões anti bíblicas como sendo bíblicas, que se transformam em mantras cuidadosamente maquinados com o fim de provocar uma espécie de hipnose coletiva. Isto só para citar alguns dos perigos divulgados. A igreja é o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra e deve manifestar o caráter e os propósitos dAquele que é o seu cabeça, doa a quem doer. Sem nada tirar ou acrescentar! A Bíblia Sagrada e só ela deve ser a nossa regra única de fé e prática! A nossa fé e vocação precisam ser postas à prova.  Uma fé que não produz atos concretos de amor é morta. É fé de demônio, que crê e treme, mas continua demônio. Palavras sem vida transformada não convencem ninguém. A “teologia do Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não procede Deus. Professar a fé emocionalmente e permanecer nas mesmas inclinações é uma grande farsa.

O contexto afirma que já recebemos todas as coisas que dizem respeito à vida e à piedade, ou seja, já fomos habilitados pelo Senhor para exercer a nossa vocação como eleitos de Deus. A prática dessas graças cristãs testificam do que se operou em nós. Tem que haver empenho da nossa parte, para que as velhas inclinações não reivindiquem seu antigo lugar. Somos instados a matar a carne de fome no tocante aos seus apetites. Tem faltado estudo sistemático das Escrituras para instruir, consolar e edificar os cristãos. O conhecimento foi substituído pelo emocionalismo das experiências pseudo-espirituais, tudo muito bem arquitetado pelos espertalhões da atualidade. São esses os caçadores de almas, cuidado com eles! São essas manifestações que alem de não “alimentar as ovelhas só serve para atrair bodes”. Há uma preocupação lícita do apóstolo Pedro ao trazer essas palavras. Que Deus nos ajude! O que aprendemos aqui? Precisamos acordar desse sono espiritual antes que seja tarde. Paremos de dar ouvidos a todo vento de doutrina soprado propositalmente contra nós, o povo da cruz! Voltemos ao Evangelho genuíno! Nadia Malta

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