QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!
“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. Hebreus 13.15,16.
O texto nos conclama a um oferecer-se em
louvor e adoração ao Senhor em atos concretos de amor. E isto nós fazemos
servindo uns aos outros! Outro dia ouvi uma pessoa relatando seu sacrifício de
louvor. Ela ficou em um quarto isolada de todos e propôs no coração cantar
vinte e cinco hinos. O propósito daquela ação era resolver um problema.
Perguntei-lhe se o problema fora resolvido. A resposta foi um sonoro não e ela
ainda ficou sem voz! O povo continua sofrendo por causa de entendimento! Por
outro lado, tomei conhecimento da história linda de outra irmã cujo filho
estava no hospital entre a vida e a morte, estado gravíssimo e ali ela, mesmo
em meio à sua dor, aproveitava para ajudar as outras crianças igualmente
internadas e levar consolação para as demais mães na mesma situação. A ação
daquela mulher era o fruto visível dos seus lábios que confessava o nome do
Senhor. Ela repartia com as outras mulheres aquilo que tinha. Aquela mulher era
“um aleluia da cabeça aos pés”! Como tão bem disse Agostinho de Hipona.
Atentemos para as instruções do texto!
Oferecer ao Senhor por meio de Jesus, sempre em sacrifício de louvor, apesar de
todos os pesares. “Por meio de Jesus,
portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto
de lábios que confessam o seu nome. Porque é sacrifício? Porque deve ser
oferecido sempre, não importando a circunstancia. Esse louvor só acontece
porque é o fruto daquilo que proferimos com os lábios. Esse sacrifício é algo
voltado para o outro. Faz-nos sair da nossa zona de conforto e acudir o outro.
“Não se esqueçam de fazer o bem e de
repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”.
Acabamos de ouvir as histórias das duas irmãs. Qual das duas ofereceu o
verdadeiro sacrifício de louvor? E
quanto a nós, será que temos sido esse louvor andante? As pessoas são tão
ensimesmadas. Estão tão aprisionadas em seus próprios sofrimentos que têm
dificuldade de sair da sua própria dor e ter compaixão da dor do outro.
Definitivamente não é fácil ser cristão
nesta terra de contradições, de contrastes e incoerências. Contudo, foi
precisamente para isto que fomos alcançados e deixados no mundo para fazer a
diferença. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai “não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal”! A presença
dos verdadeiros cristãos ainda na terra é um ato da bondade e longanimidade de
Deus. Fomos deixados como cartas vivas, como luz, como sal e perfume! Cumprir
esse papel bendito é entoar um cântico ao Senhor em meio às nossas agonias,
apesar das circunstancias. Parece que
nas horas mais aflitivas é que somos instados a nos doar. É o amor ágape ou o
amor caridade. Não a caridade de simplesmente doar coisas, mas a caridade de
nos doar a nós mesmos. Tudo é treinamento de Papai. Doloroso, mas treinamento! Esse tipo de
sacrifício é o que sobe às narinas de Deus como incenso de aroma suave e
agradável. O que aprendemos aqui? Assim, repartamos com os outros, aquilo que
temos recebido tão graciosamente: Amor, socorro, misericórdia, graça, atenção e
tudo o mais que o nosso próximo, porventura possa precisar. A recompensa vem do
Senhor! Nadia Malta
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