CONFIEMOS NO SENHOR!
“Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”. Jeremias 17.5,6.
O contexto todo fala do
engano do pecado. Deus por meio do profeta Jeremias chama o povo numa
advertência severa a colocar a sua confiança nele e não nas próprias forças e
recursos. Quantas vezes movidos pela impaciência “metemos os pés pelas mãos”
como se costuma dizer e tentamos fazer as coisas do nosso jeito! Esse tipo de
atitude quase sempre é desastrosa e traz consequências irremediáveis. Li uma
frase interessante atribuída a Domenico Massareto, escritor e publicitário
brasileiro, que diz: “A ansiedade é a
irmã histérica da esperança!”. Como a ansiedade não se aquieta acaba
sabotando a esperança e nos deixando em péssima situação. Muitos servos de Deus
chegaram até a perder a vida e sua posição diante do Senhor por causa da
ansiedade. O Texto lido traz uma visão lúcida da condição do homem que confia
em seu braço mortal e as consequências dessa confiança: Condição do homem que
confia em seu braço mortal e aparta seu coração do Senhor: “Maldito é o homem que confia nos homens, que
faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor”;
Primeira consequência: “Ele será como um
arbusto no deserto”. Ele Não terá vida; Segunda consequência: “não verá
quando vier algum bem”; E Terceira consequência: “Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não
vive ninguém”.
Atentemos para o que nos
diz o Senhor nos versículos citados. Esse homem mencionado ali que faz do braço
mortal a sua força e confia nos homens e se afasta deliberadamente do Senhor
colherá frutos amargos de sua escolha maldita. Esse homem insensato será como
um arbusto solitário. Ele não enxergará bem nenhum. Ainda habitará em lugares
áridos em uma terra salgada e estéril. Em toda a Palavra de Deus, de Gênesis
até Apocalipse somos exortados e encorajados a confiar no Senhor que fez os
céus e a terra. Aqui mesmo na sequencia do contexto o Senhor afirma: “Mas bendito é o homem cuja confiança está no
Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às
águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar
o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano
da seca nem deixará de dar fruto". A confiança em Deus nunca será
frustrada, muito pelo contrário, vale a pena esperar pelo Senhor e no Senhor. O
salmista diz assim: “Na verdade, todo
homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. Com efeito, passa o homem
como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os
levará. E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança!”.
Nem sempre é fácil
exercitar essa confiança irrestrita. Às vezes a estrada da confiança absoluta
se torna intransitável aos seres humanos ansiosos. Espera e confiança precisam
andar juntas. E para que a confiança se instale precisamos ter intimidade com
aquele em quem confiamos. Aquele que confia no Senhor é bendito. É comparado a
uma árvore plantada junto às águas. Ele não receia o calor das aflições da
vida. Esse bebe das águas profundas do Espírito. Apesar das circunstancias ele
será sempre frutífero e glorificará o Senhor em meio às tribulações da vida. O
que aprendemos aqui? Cuidado com aquilo que ansiamos. O desejo de realizar ou
obter determinadas coisas sem consultar o Senhor pode gerar embaraço e morte.
Exercitemos a nossa confiança no Senhor. Domemos nosso coração inquieto para
que ele aprenda a esperar em Deus. Nadia Malta
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