QUE O SENHOR AQUIETE OS NOSSOS CORAÇÕES!
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Filipenses 4.6,7.
O texto citado traz por parte do apóstolo
Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo
dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor,
apesar das circunstancias. Tudo parece nos desgastar como acontece com a ação
da erosão nas rochas. Será que existe erosão espiritual e emocional? A resposta
é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa
pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser
barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva
das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da
nossa confiança em Deus.
Há um texto dos evangelhos que mostra o
apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar.
No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos
ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto
ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos
de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É
lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos
filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de
carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores
uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e
paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no
qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por
Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias,
mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.
A
ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos
levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos
humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor
que por nós tudo executa. Ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido
uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do
Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. E
não esqueçamos de que o adversário não desiste nunca, apenas muda de
estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir! Precisamos aprender
a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como
um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das
bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos. Nadia Malta
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