quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A PÁSCOA JÁ SE AVIZINHA CELEBREMOS A LIBERDADE!

 A PÁSCOA JÁ SE AVIZINHA CELEBREMOS A LIBERDADE!

                                                                               


 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.  O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Êxodo 12.7,8, 13,14. 


No Antigo Testamento a Páscoa fala de libertação do povo de Israel de um cativeiro de 430 anos no Egito. Este capítulo 12 narra o episódio com uma riqueza enorme de detalhes. Já no Novo Testamento, a Páscoa se refere à morte e ressurreição do Cristo, o Cordeiro de Deus imolado de forma vicária (substitutiva) por cada um de nós. As duas dispensações falam de passagem. A própria palavra Páscoa significa passagem. Passagem da morte para a vida. Do cativeiro para a liberdade. Deus preserva o seu povo da morte através do sangue do cordeiro, no passado e no presente. Os que estão debaixo do sangue de Cristo foram livrados da morte eterna e já foram transportados do reino das trevas para o Reino do Filho do amor de Deus. O cordeiro imolado no passado foi servido com ervas amargas. Apesar das gerações tentarem ao longo dos anos secularizar e banalizar o real sentido da Páscoa com as suas distrações e tradições, o real sentido da Páscoa resiste. Páscoa é libertação do cativeiro e da morte! Essa resistência cabe a nós. Banalizar a Páscoa, passagem da morte para a vida, maquiando-a ou mesclando-a com a tradição e a cultura dos homens é ferir a verdade central do Cristianismo.

Tiremos da Páscoa do passado três princípios que se aplicam a Páscoa do presente, para a qual aquela apontava: Só os que estavam sob a proteção do sangue do cordeiro morto foram salvos da morte. Foi assim no passado, é assim hoje; Os que foram salvos da morte pelo sangue do cordeiro precisaram se alimentar dele. Foi assim no passado é assim hoje; e Os que participaram daquela refeição memorial precisavam lançar fora todo o fermento que houvesse dentro de suas casas. Foi assim no passado é assim hoje. Ao povo de Deus no Egito foi ordenado pelo Senhor que cada família se reunisse e matasse um cordeiro sem defeito para que com o seu sangue aspergisse as ombreiras e verga das portas. O sangue aspergido seria o sinal. Onde houvesse a marca do sangue o primogênito estaria a salvo. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto os que estavam sob a cobertura do sangue do cordeiro. O cordeiro do passado apontava para o Cristo não podemos perder isto de vista em nenhum momento. Hoje, os que estão debaixo da cobertura do sangue de Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, fazem parte da igreja dos primogênitos arrolada nos céus.

A Refeição memorial do passado sugeria uma atitude de prontidão e apontava para o futuro. A mesma atitude de prontidão do passado deve ser mantida hoje, somos peregrinos e forasteiros nesta terra e aguardamos a vinda do Senhor que é certa e repentina. A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor. Haviam dois sacramentos no passado: Circuncisão e Páscoa. Só participava do segundo quem passasse pelo primeiro. Há dois sacramentos no presente: Batismo e Ceia do Senhor. De igual modo só podem participar do segundo quem passou pelo primeiro. Antes de participarmos da Ceia do Senhor devemos nos examinar a nós mesmos. Não podemos participar dignamente da Ceia sem discernir o Corpo de Cristo simbolizado através dos elementos (Pão e Vinho). Páscoa é a grande celebração da liberdade! Estamos livres dessa morte porque estamos debaixo da cobertura do sangue do Cordeiro. Que possamos ter consciência da ação salvadora do sangue que está sobre nós. Celebremos! Nadia Malta

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