APRENDAMOS A LIÇÃO DE FIDELIDADE DOS RECABITAS!
“Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19.
O que tem nos acontecido? O que falta a nós
ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor? Essas são perguntas que nos
martelam a mente continuamente. Às vezes não se trata de grande pecados, mas de
determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos importância, que
insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação,
guardados a sete chaves que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais
assombra não são os pecados contumazes, mas a sua prática sem nenhum
arrependimento ou pesar. A verdadeira
regeneração traz à reboque um desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do
ponto de vista bíblico é a soma da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é
um ato mecânico, mas a resposta ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é
manifesta pelo que o Senhor é não pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Conta-se
que certo homem servo de Deus presbítero de uma igreja apaixonou-se por uma
mulher que não pertencia à mesma fé que ele. Nos primeiros tempos tudo era
muito bom, depois apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a
aflorar e a separação foi inevitável.
Aquele homem acabou seus dias sozinho,
nunca refez a vida conjugal. Ao ser indagado sobre a razão de permanecer
sozinho, ele sempre respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os
cônjuges viverem permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido
de uma só mulher”. Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou
as inclinações! Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito
para fazer valer as nossas inclinações! A fidelidade leva em conta o que foi
ordenado, não aquilo que a nossa carne deseja.
Ao mesmo tempo, quanto mais nos aproximamos do dia da Segunda Vinda do
Cristo, mais se faz necessário passarmos por uma grande transformação em nossa
natureza, em nosso caráter, em nossas ações e em nossas atitudes. Pessoalmente,
acho que é isso que temos necessitado. O mesmo Sermão pregado a Israel com a
fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo
fidelidade.
O QUE Deus quer ensinar ao seu povo de
todas as épocas? O contraste entre a fidelidade a preceitos humanos e a
infidelidade a preceitos divinos. O
Senhor está constantemente nos dando oportunidade de rever as nossas atitudes e
posturas. O Senhor castigará os infiéis.
Deus recompensará os fiéis. O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade
dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade.
Que levemos a sério os mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas
fizeram com os preceitos de seu pai Jonadabe. Deixo as palavras do próprio
Jesus em: Jo 14.15: “Se me amais,
guardareis os meus mandamentos”; Jo 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas
palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”. Meditemos agora nessa pergunta de Jesus: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não
fazeis o que vos mando?”. Nadia Malta.
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