segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A LUTA DO CRISTÃO CONTRA AS HOSTES DO MAL É CONTÍNUA!

 A LUTA DO CRISTÃO CONTRA AS HOSTES DO MAL É CONTÍNUA!

Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita”. Neemias 4. 23. 


O livro de Neemias é uma lição viva sobre oração, prontidão, trabalho conjunto e unidade de fé. Essas características que devem pautar a vida de todo cristão genuíno. Neemias desistiu de uma posição privilegiada e bem remunerada junto ao rei da Pérsia para em obediência ao Senhor reedificar os muros de Jerusalém e reunir os judeus como uma nação novamente. Aprendemos aqui que nem sempre estar no centro da vontade de Deus é estar no lugar mais cômodo. Quando as coisas estão indo bem, devemos ficar atentos às possíveis investidas do inimigo, pois ele não quer ver a obra de Deus progredir. A oposição dos homens, além de ser um sinal da aprovação do céu, é também uma oportunidade de crescimento espiritual. Já reparou que ninguém atira pedras numa árvore que não dá frutos? Quando a oposição é muito ferrenha e sem causa, é sinal que estão sendo liberadas muitas e grandes bênçãos do céu para nós. Guardemos essa verdade! O que temos a fazer nesses momentos é orar para que Deus nos fortaleça e nos dê estratégias da parte dele para lidar com a situação, usando as armas do Senhor, não armas e influencias de homens.

Este capítulo mostra quatro armas do adversário em oposição à obra do Senhor: A Zombaria (escárnio); As Conspirações ameaçadoras; O Desânimo; e O Medo. A zombaria é chamada de “linguagem do diabo”. Vem para depreciar e enfraquecer, principalmente aqueles que já estão com uma auto-estima baixa. Muitos servos de Deus já sofreram ataques dessa arma poderosa: Davi foi escarnecido por Golias; Jesus foi escarnecido pelos soldados e pelo populacho. A Bíblia diz que: “Quando somos fracos, então é que somos fortes”. Deus se agrada de usar instrumentos frágeis para realizar a sua obra, para que a glória seja dele e não de habilidades humanas. O povo de Deus precisa aprender unidade, por isto o Senhor nos chamou de Corpo. Satanás se enfurece ao ver o trabalho de Deus progredir. Fez isso nos dias de Neemias e faz isso hoje. Quando o inimigo conspira e os cristãos estão em unidade de fé, de propósitos e de oração, a derrota dele é certa. Não podemos em nenhum momento perder de vista que a nossa luta é espiritual. As forças demoníacas apenas usam carne e sangue como seus instrumentos. Aprendamos a lutar com armas espirituais! Normalmente as pressões externas criam problemas internos. Se os judeus desanimassem causariam a própria derrota e Sambalate e seus aliados não precisariam guerrear. O desânimo é uma velha e eficaz arma do nosso adversário e já foi usada com sucesso muitas vezes. Os israelitas desanimaram com o relatório desencorajador dos dez espias e por isso não entraram logo na terra prometida. Cuidado com as notícias e com as interpretações que aqueles que parecem estar ao nosso lado dão à situação enfrentada. Muitas vezes, pela imaturidade ou falta de vigilância, são instrumentos para nos assolar. Preste atenção! O medo, além de nos paralisar, é contagioso. Quando enfrentamos uma situação que faz brotar o medo em nosso coração, devemos nos lembrar da grandeza de Deus.

Qual o segredo da vitória de Neemias que serve como lição para nós hoje?  Colocar tudo diante de Deus em oração, sempre. A oração é a chave para abrir os céus em nosso favor. Foi assim com Neemias e será assim conosco. Trabalhar em Unidade.  Quando há unidade na fé, na oração, na vigilância e no trabalho, as coisas acontecem. Chamamos à existência aquilo que não existe. Ser vigilantes. Não basta construir o muro, precisamos vigiar para que o inimigo não o tome de nós. Construir e lutar vigilantes são duas atitudes que devem permanecer juntas. Ter em mente a certeza das promessas e da presença de Deus conosco. “O Senhor pelejará por nós!” e tem sempre saídas impossíveis, improváveis e impensáveis! Manter-se ocupado, não parar a obra, permanecer sempre em prontidão. Nesses momentos, o Senhor nos supre com uma força que não conhecemos e assim completaremos como seus instrumentos, o que ele tem para fazer e sairemos de posse de vitória para glória e honra do seu nome. Nadia Malta

 

 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A SAUDADE DO EGITO APRISIONA E GERA INGRATIDÃO!

 A SAUDADE DO EGITO APRISIONA E GERA INGRATIDÃO!

                                                                                     


“Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial. Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite. Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?”. Nm.11.1; 14.1-3. 


Despertemos e exercitemos gratidão ao Senhor! O contexto no qual o versículo lido está inserido mostra a jornada do povo de Israel no deserto. Os israelitas foram libertos do Egito sob a mão poderosa e portentosa de Deus, no meio de grandes sinais e prodígios, contudo, tinham a memória fraca e um coração ingrato. Levantaram-se contra Deus e contra Moisés e em coro começaram a murmurar com saudades do Egito. A inclinação para a murmuração é antiga como vimos. Hoje as coisas não são diferentes. Recebemos as bênçãos de Deus, nos esquecemos de agradecer e ainda desandamos a murmurar, cantando um cântico de vitoria para o adversário.

O povo de Deus tem esquecido que um coração ingrato acende a ira de Deus! Por isso tem tanto crente passando pela prova e definhando a cada dia. É tempo de mudar essa atitude e passarmos a contar as muitas bênçãos e por elas darmos graças ao Senhor porque ele e bom e a sua misericórdia dura para sempre! A ingratidão é sintomática e perceptível. São sintomas da Ingratidão: Descontentamento e murmuração que são frutos da falta de confiança em Deus. Saudades da velha vida. Fastio de Deus.

A ingratidão produz os seguintes resultados: Ela Acende a Ira de Deus. Esquecemos que bondade e severidade são atributos do mesmo Deus. Ela nos faz perder a bênção. O Senhor pode até atender os murmuradores satisfazendo-lhes o apetite físico, mas faz definhar-lhe a alma como diz o salmista no salmo 106. Restauremos a porta da gratidão em nosso coração para não entristecer o Espírito de Deus e não acender a ira do Senhor! Um coração grato é agradável a Deus! Rendamos graças ao Senhor porque Ele é bom a e a sua misericórdia dura para sempre! Nadia Malta

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SÓ NA VERDADEIRA ENTREGA EXPERIMENTAMOS PROVISÃO!

 SÓ NA VERDADEIRA ENTREGA EXPERIMENTAMOS PROVISÃO! 

Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar — O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz”. Gênesis  22.1-18. 


Um dos estágios da Escola da Fé é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como imprescindível em nossas vidas: família, entes queridos, bens, conhecimento e até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de nós!  A Palavra de Deus está cheia de tesouros escondidos. À medida que caminhamos nela vamos descobrindo esses tesouros, que apesar de estarem lá o tempo todo, só os percebemos quando nossa visão espiritual vai se tornando amadurecida. Essa visão é semelhante a visão física. Quando somos bebês temos uma visão turva, difusa. Mas à medida que vamos amadurecendo passamos a enxergar nitidamente. Uma das grandes revelações de Deus para seus filhos, não é apenas com relação aos ídolos de pedra, madeira, metal ou gesso que muitos têm entronizado em oratórios exteriores, mas o Senhor quer revelar que os grandes ídolos aos quais reverenciamos estão no interior dos nossos corações, disfarçados.  Esses ídolos têm ocupado o lugar que pertence unicamente a Deus.

Muitos ao se converterem têm quebrado e queimado seus oratórios exteriores, mas e quanto aos ídolos do coração? Pais, mães, irmãos, filhos, esposas, esposos, avós, amigos, empregos, bens, status, nomes de família e até mesmo líderes espirituais. Deus deseja nos libertar, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los? Os ídolos vão para o altar do sacrifício, enquanto o Senhor é entronizado no Altar da Adoração. Abraão experimentou essa libertação e nos dá quatro lições para passar por ela: Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é mais caro; Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações; Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da provisão de Deus; e Espere confiantemente e com uma expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para você.

Algumas das grandes lições que aprendemos com o velho Abraão.  Nada, nem ninguém pode ocupar o lugar de Deus em nosso coração.  Deus nos confronta hoje em relação aos nossos ídolos, por mais escondidos e disfarçados que estejam.  Eles têm nome e precisam ser confessados. Quando Deus requer de nós aquilo que nos é caro, devemos olhar firmemente para as suas promessas e não tentar encontrar explicações. Na hora da prova tenhamos certeza que o Senhor proverá, por isso dependamos dessa provisão. Nadia Malta

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SÓ PRECISAMOS CRER!!

 SÓ PRECISAMOS CRER!!

E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mateus 21.22. 


O episódio da figueira que secou ao ser condenada por Jesus, logo após procurar figos nela e não encontrar é narrado por dois dos evangelistas: Mateus e Marcos. Curiosamente, mesmo sendo o segundo evangelho, o menor dos quatro, seu autor traz mais detalhes sobre o episódio vivido por Jesus. Enquanto Marcos se detém no fato de que a figueira não tinha figos e somente folhas, porque não era tempo de figos. O Espírito Santo nos leva a narrativa de Mateus que foca mais na fé geradora de resultados visíveis, que na própria frutificação da figueira, bem como no impacto que as palavras de Jesus tiveram no coração dos discípulos. Temos falado exaustivamente sobre confiança em Deus, sobretudo, em um tempo em que a maioria dos cristãos além de não gostar de estudar as Escrituras, comem tudo que tem sido servido ali e acolá sem submeter ao crivo da palavra de Deus.

Gostaria hoje de fazer mais uma aplicação específica da palavra viva de Deus que deve ser recebida com temor e tremor: Essa palavra viva é geradora de uma fé verdadeira que produz resultados visíveis e é isso que precisamos experimentar. Quero deixar bem claro que não estou falando de evangelho de prosperidade ou do triunfalismo ufanista dos seguidores do positivismo determinista, mas de uma fé verdadeira, operante associada à vontade de Deus não a do homem. Para entendermos um texto bíblico precisamos colocá-lo à luz de outros textos da Palavra de Deus. Se retaliarmos um versículo, corremos o risco de fabricar heresias. Certamente o texto lido é um dos mais citados pelos papas da prosperidade irresponsável e um dos mais mal interpretados também. O povo de Deus precisa se tornar ousado em sua fé e essa fé tanto para salvação quanto para a vitória vem pelo ouvir a Palavra do Senhor.

Correr atrás de vitórias sem intimidade com o Senhor por meio de Cristo é correr atrás do vento. Ainda que essas vitórias sejam um direito nosso como povo da aliança, elas precisam ser conquistadas através de uma vida de testemunho, obediência e comunhão com o Senhor. E para isto montes precisam ser tirados do caminho e o maior deles é sem dúvida a incredulidade. O autor de Hebreus diz que um perverso coração de incredulidade pode nos afastar do Deus Vivo. O crente não pode perder de vista que a vontade de Deus é sempre boa, agradável e perfeita. Quaisquer coisas que pedirmos que não se encaixe nesses três adjetivos não vêm de Deus. Muitas vezes lutamos por algo que até pode ser classificado como bom ou agradável, mas se não for perfeito, certamente não vem de Deus. Nada que não possa glorificar a Cristo vem de Deus! O reformador Lutero disse: “Qualquer ensinamento que não se enquadre na Bíblia deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias!”. Nadia Malta

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ COMPLETEMOS A TRAVESSIA E GUARDEMOS A FÉ!

 COMPLETEMOS A TRAVESSIA E GUARDEMOS A FÉ!

                                                                                     


 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”.  Marcos 4. 35-41. 


Tenho a impressão de ainda ouvir o Senhor Jesus fazendo a mesma convocação feita aos discípulos dos dias de sua carne sobre a terra: “passemos para a outra margem” e dessa vez não de forma parabólica, mas explicitamente convocando as suas ovelhas para atravessarem o lago da superficialidade, da barganha, do sacrifício barato, do voto de tolo, do mercadejamento da fé, do toma lá da cá espiritual que tem marcado a religiosidade de nossos dias. O Senhor nos convoca a todos que nEle cremos a passarmos para aquela margem cujo solo é a Rocha inabalável (Ele próprio), capaz de suportar todo tipo de tempestade em um nível de espiritualidade praticamente desconhecida por aqueles que lotam as igrejas-mercados de nossos dias.

Três coisas no texto chamam a nossa atenção: A convocação de Jesus aos seus discípulos: “Passemos para a outra margem”; Mesmo Jesus estando conosco no barco, não estamos livres de passar por tempestades; e Tudo, absolutamente tudo, está no controle soberano do Senhor. Aquela era na verdade uma convocação para que seus discípulos participassem de uma “parábola viva”, onde eles próprios seriam os protagonistas. Eles viveriam naquele barco (figura representativa da igreja) o que experimentariam em suas vidas. O Senhor os convoca para um nível de espiritualidade que vai além da superficialidade e requer além de fé, graça e resistência para enfrentar o que pode surgir em nosso caminho. Como cristãos somos chamados a enxergar a vida com os olhos de quem realmente foi transformado pelo poder de Deus. Isso nos faz andar no Caminho, na Luz, na Verdade, livres de pesos e culpas ou máscaras, mas não nos isenta de passar por tempestades.

Descobrimos aqui que nada do que venha a nos acontecer está fora de sua área de controle e cuidado amoroso. Ele não nos promete livrar de passar por vales sombrios, de entrar em fornalhas ardentes, de atravessar desertos abrasadores, de enfrentar gigantes, mas garante a sua presença em todo o tempo. Por isso aqueles discípulos foram severamente repreendidos por ele por causa de sua falta de fé e timidez diante da tempestade. Cada dia mais me convenço que Deus tem um caminho na tormenta e o usará sempre que for necessário nos mostrar que ele tem o controle soberano de todas as coisas. A mais importante lição das tormentas é que não devo basear meu relacionamento com o Senhor naquilo que ele pode fazer por mim nessas horas, mas no que posso fazer nessas horas, tendo ele comigo e usando a autoridade que ele me concedeu. Isso faz toda a diferença. O Senhor requereu ousadia e fé daqueles discípulos medrosos e “reclamões”. Jesus nos convoca hoje a passar a uma outra margem com ele. Ele deseja para nós um nível de espiritualidade que vai muito além da superficialidade religiosa do toma lá da cá das igrejas-mercado. Ele deseja que alcancemos uma espiritualidade de alicerce profundo cavado na Rocha eterna que é ELE próprio. Mesmo estando conosco no barco, e ele certamente está, não estamos livres de enfrentar tempestades em nossa jornada por esta vida.  O aparente sono do Senhor não significa apatia, descaso ou inação, mas faz parte de sua didática. É um recurso, uma oportunidade de manifestarmos ousadia, fé e resistência confiantes na sua suficiente graça. Jamais devemos esquecer que o nosso Senhor é Aquele que até o vento e o mar lhe obedecem, portanto, ELE está no controle de absolutamente tudo e nos concedeu autoridade. Nadia Malta

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

ARREPENDIMENTO TRAZ MUDANÇAS REAIS!

ARREPENDIMENTO TRAZ MUDANÇAS REAIS!




“Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos?". Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar". Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida!". Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. Atos 2.37-41.

Algo tem me chamado a atenção nos últimos tempos, fazendo com que algumas perguntas inevitáveis venham a minha mente, por exemplo: O que tem levado as pessoas a buscar o Cristo em nossos dias? Que espécie de apelo tem sido feito pelos pregadores em nossas igrejas e através da mídia? O que tem sido prometido em troca da adesão à pessoa do Cristo? Que moeda de troca tem sido oferecida pelos pregadores da atualidade? Os fins justificam os meios? Isso é algo preocupante! Gostaria de chamar a atenção para aquele episódio do dia do Pentecostes: A descida do Espírito Santo sobre aqueles discípulos rudes e iletrados os fez incendiar o mundo daqueles dias com a mensagem mais impactante da história através dos lábios do apóstolo Pedro. Disse ele: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. O resultado dessa mensagem: “três mil batizados”. O pentecostes dos judeus tipifica a descida do Espírito Santo sobre todo o Israel espiritual de Deus em todas as épocas.

A grande motivação que levava as pessoas a Jesus era o fato de ele ter sido constituído por Deus Senhor e Cristo (Enviado, Messias). Quem é Jesus afinal? Jesus é o enviado de Deus com autoridade suprema sobre tudo e sobre todos. Jesus é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, o Messias prometido a Israel. O Salvador. O Deus Vivo e Verdadeiro. A Palavra que procede da boca de Deus, o Verbo que se fez Carne. Ele é o Caminho e a Verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por ele. Ele é a Videira Verdadeira. É a Água da Vida. É o Pão vivo que desceu do céu. Isso basta! Contudo, só os que tiverem ouvidos para ouvir, ouvirão, entenderão essa verdade e se converterão! Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Nos dias de sua carne, as pessoas iam a Jesus para serem curadas, para resolverem seus problemas com espíritos malignos, para terem seus mortos ressuscitados, pelo pão que perece (palavras do próprio Jesus) e até mesmo para se livrar do jugo romano. No entanto, nem todos que o buscaram por essas razões permaneceram fieis a ele. Note que antes da descida do Espírito a motivação era as coisas relativas ao aqui e ao agora. Quando o Espírito desceu passou a convencer os ouvintes da justiça, do juízo e do pecado.

O que tem trazido preocupação é que tem havido um retrocesso na motivação e consequentemente na fidelidade ao Senhor! Muitas igrejas têm estado cada vez mais cheias de pessoas com seus corações cada vez mais vazios de Cristo. O Reino de Deus tem que vir em primeiro lugar, aí então, as demais coisas verdadeiramente necessárias nos serão acrescentadas. Lembremo-nos da oração ensinada por Jesus: “Venha o teu Reino”! Aviva a Tua obra, ó Senhor! Olhemos agora para os ouvintes do apóstolo Pedro em seu sermão no dia do pentecostes: Os ouvintes tiveram seus corações compungidos (quebrantados). O que você sente quando ouve a Palavra de Deus? A Atitude dos ouvintes: Com o coração compungido dirigiram-se a Pedro e perguntaram: “Que faremos?”. A palavra entrou na mente daqueles ouvintes e desceu para o coração deles porque eram palavras de vida eterna. A palavra pregada suscitou atitude, mudança efetiva. Depois de ouvir aquela revelação eles precisavam saber o que deveriam fazer. Qual o resultado do sermão inflamado de Pedro? Três mil pessoas compungidas receberam a palavra de salvação e foram batizadas para a glória de Deus e mudaram a rota de suas vidas.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/JÁ ESTAMOS SUPRIDOS PELA GRAÇA DE DEUS!

 JÁ ESTAMOS SUPRIDOS PELA GRAÇA DE DEUS!

E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. II Co 12.7-9. 


Encorajemo-nos uns aos outros a desfrutarmos da suficiente graça de Deus em toda e qualquer situação. O texto fala de uma experiência pessoal do apóstolo Paulo, através da qual ele é arrebatado até o terceiro céu e recebe da parte de Deus palavras e revelações que não devem ser compartilhadas.   Os oponentes de Paulo, no entanto, se gabavam de receber grandes revelações de Deus, das quais tiravam doutrinas e ensinos contrários às Escrituras. Essa tendência parece que é antiga!  Paulo então, sem querer descer a detalhes fala também dessa sua tremenda experiência pessoal, sem, contudo, tirar dali quaisquer ensinamentos alem daquilo já revelado nas Escrituras. Percebemos aqui a necessidade de mostrar que, as revelações e visões dadas por Deus aos seus filhos têm a finalidade de fortalecê-los, amadurecê-los e encorajá-los.

É muito comum hoje a comercialização das pretensas experiências pessoais com Deus. Muitos tiram dessas experiências, ensinos e “revelações” absolutamente contrários à Palavra de Deus. Estabelecem doutrinas para impressionar os incautos e muitos problemas têm sido criados nas igrejas a partir daí. A experiência de Paulo nos ensina que devemos guardar conveniente e humildemente os nossos momentos de enlevo e intimidade com Deus.  É preciso saber o que devemos falar e o que não devemos. As revelações, sonhos ou visões em relação a outras pessoas não devem ser contados a tais pessoas, eles são dados para que intercedamos por elas. Quanto maior for a obra que O Senhor tem para fazer através de nós, maiores serão as experiências com ele. A concessão delas nos encoraja e fortalece para não desfalecermos no caminho ao enfrentarmos as oposições que se levantam contra nós.

De uma coisa o texto nos dá absoluta certeza, há coisas que nos afligem, pelas quais oramos e o Senhor nos livrará, outras, no entanto, vão permanecer em nós ou conosco como espinhos em nossa carne para não nos ensoberbecermos com tudo que temos recebido de Deus! E olha que há muitos espinhos em nossa carne! Para o cristão genuíno, o espiritual é sempre mais importante que o físico. Deus sabe equilibrar em nossas vidas as bênçãos e os fardos; o sofrimento e as glórias. Nem todas as enfermidades ou aflições (os espinhos na carne) são causadas pelo pecado. Deus pode amorosamente estar construindo em nós o caráter de Cristo através deles. O pecado é pior que a enfermidade e o pior dos pecados, é o orgulho. Muitos ministérios têm sido derrubados por causa dele na terra e até no céu. Lúcifer era um querubim ungido e caiu por causa do orgulho, ele queria “ser semelhante ao Altíssimo”. A aflição física ou a perseguição não devem ser um impedimento para um serviço cristão eficaz! Todos nós temos recebido da parte do Pai “Graça sobre graça”. Podemos sempre descansar na Palavra e na suficiente graça de Deus, em nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, a quem rendemos toda a honra e toda glória, hoje e sempre! Nadia Malta.

 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ APRENDAMOS A LIÇÃO DE FIDELIDADE DOS RECABITAS!

 APRENDAMOS A LIÇÃO DE FIDELIDADE DOS RECABITAS!

Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19. 


O que tem nos acontecido? O que falta a nós ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor? Essas são perguntas que nos martelam a mente continuamente. Às vezes não se trata de grande pecados, mas de determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos importância, que insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação, guardados a sete chaves que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais assombra não são os pecados contumazes, mas a sua prática sem nenhum arrependimento ou pesar.  A verdadeira regeneração traz à reboque um desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Conta-se que certo homem servo de Deus presbítero de uma igreja apaixonou-se por uma mulher que não pertencia à mesma fé que ele. Nos primeiros tempos tudo era muito bom, depois apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a aflorar e a separação foi inevitável.

Aquele homem acabou seus dias sozinho, nunca refez a vida conjugal. Ao ser indagado sobre a razão de permanecer sozinho, ele sempre respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os cônjuges viverem permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido de uma só mulher”. Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou as inclinações! Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito para fazer valer as nossas inclinações! A fidelidade leva em conta o que foi ordenado, não aquilo que a nossa carne deseja.  Ao mesmo tempo, quanto mais nos aproximamos do dia da Segunda Vinda do Cristo, mais se faz necessário passarmos por uma grande transformação em nossa natureza, em nosso caráter, em nossas ações e em nossas atitudes. Pessoalmente, acho que é isso que temos necessitado. O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade.

O QUE Deus quer ensinar ao seu povo de todas as épocas? O contraste entre a fidelidade a preceitos humanos e a infidelidade a preceitos divinos.  O Senhor está constantemente nos dando oportunidade de rever as nossas atitudes e posturas.  O Senhor castigará os infiéis. Deus recompensará os fiéis. O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade. Que levemos a sério os mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os preceitos de seu pai Jonadabe. Deixo as palavras do próprio Jesus em: Jo 14.15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; Jo 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.  Meditemos  agora nessa pergunta de Jesus: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Nadia Malta.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/VENHAM OUVIR O QUE DEUS TEM FEITO!!

 VENHAM OUVIR O QUE DEUS TEM FEITO!!



Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma”. Salmos 66:16. 


Agradeçamos por estarmos de pé na presença do Senhor apesar de todos os pesares! O versículo lido faz parte do salmo 66. Que é na verdade uma santa convocação para que o povo de Deus aprenda a agradecer e a glorificar a ele por todos os seus feitos. O desejo do salmista aqui é glorificar o Senhor por suas maravilhas. Ele fala numa acalorada proclamação de tudo que o Senhor tem realizado no meio do seu povo. Quase podemos ouvir a sua voz de júbilo. A autoria desse salmo não é conhecida, mas entendemos que foi escrito por alguém de coração extremamente grato a Deus e que enxergava em tudo a mão do Todo Poderoso.  Era comum no passado se fazer santas convocações para anúncios e proclamações. Hoje fizemos esta santa convocação para render graças ao Senhor! Temos vivido momentos extremamente difíceis, tanto pessoalmente quanto como nação e mundo. Tudo parece prestes a desmoronar. Que tal no meio de tudo isso exercitarmos a gratidão já antecipada por tudo que Deus tem feito, por tudo que ele está fazendo e ainda fará? Aprendamos com a ser gratos ao Senhor!

Hoje é a nossa vez de agradecer, não porque nos tudo nos vai bem, mas porque temos ao nosso Senhor. As suas maravilhas precisam ser proclamadas em alta voz para que todos saibam quem é o Deus ao qual servimos. O texto aponta alguns princípios sobre a postura de ações de graças que devemos ter: Deus rege tudo e todos; Atentemos para o que o Senhor já fez; Em sua soberania muitas vezes o Senhor permite que sejamos assolados; As dificuldades não devem nos impedir de fazer a obra do Senhor, mesmo sacrificialmente; e Devemos testemunhar sempre das obras de Deus. Deus precisa ser reconhecido em todas as nossas vitórias e falar delas dá a Ele toda a honra e toda glória. E é exatamente isso que o salmista faz aqui, RECONHECE QUE O Senhor ESTÁ no controle soberano de todas as coisas. Ele nos parece alguém extremamente eufórico com a majestade de Deus e estimula seus leitores a fazerem a mesma coisa. E é exatamente isso que somos encorajados a fazer hoje! Não podemos nos calar. Rendamos graças ao Senhor! O mesmo Deus que agiu no passado age hoje. Isso é motivo de ações de graças continuamente. O Senhor tem operado grandes milagres na vida do seu povo. A muitos têm concedido longevidade produtiva como oliveiras verdejantes! O milagre para nós é uma possibilidade real. Precisamos também criar o habito de contar as bênçãos recebidas e então veremos o quanto o Senhor já operou em nossas vidas. Rendamos graças ao Senhor!

Quantas situações enfrentadas em neste tempo de tantas assolações! Quantos inimigos vencidos na força que o Senhor supre! Quantas muralhas derrubadas sob o comando do Senhor! Quantos gigantes abatidos em nome do Senhor dos Exércitos! Rendamos graças ao Senhor! O nosso amor e temor pelo Senhor deve nos mover a realizar a sua obra e cumprir nossos votos a ele sempre, mesmo naqueles momentos onde achamos que não conseguiremos. Tudo que fazemos é na força que o Senhor supre. E ele honra o servo que não recua. Rendamos graças ao Senhor! O que aprendemos aqui? O Senhor está no controle de tudo, rendamos graças ao seu excelso nome. Atentemos para o que ele já fez e rendamos graças pelo que ele fará. Em sua soberania ele muitas vezes permite que sejamos assolados para nos corrigir, rendamos graças também por isso. No meio das dificuldades podemos sim fazer a obra de Deus porque a nossa suficiência vem dele. Aprendamos com o salmista a testemunhar dos feitos de Deus, sempre! Rendamos graças por tudo! Nadia Malta

 

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE O SENHOR AQUIETE OS NOSSOS CORAÇÕES!

 QUE O SENHOR AQUIETE OS NOSSOS CORAÇÕES!

 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Filipenses 4.6,7. 


O texto citado traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias. Tudo parece nos desgastar como acontece com a ação da erosão nas rochas. Será que existe erosão espiritual e emocional? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.

A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor que por nós tudo executa. Ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. E não esqueçamos de que o adversário não desiste nunca, apenas muda de estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir! Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos. Nadia Malta

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ AQUIETA SENHOR, AS NOSSAS ALMAS!

 AQUIETA SENHOR, AS NOSSAS ALMAS!

Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar, não ando à procura de grandes coisas, nem coisas maravilhosas demais para mim. “Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”. “Espera, ó Israel no Senhor, desde agora e para sempre!”. Salmo 131.1-3. 


O Senhor tem falado aos nossos corações sobre o descansar em Deus! E sempre que somos ministrados com uma ideia, doutrina ou princípio bíblico, Deus deseja que o pratiquemos. Proponho que aprendamos com quem experimentou o descanso preparado por Deus para todos os que Nele confiam verdadeiramente. A humanidade hoje vive em busca de uma fórmula mágica para se livrar de uma vez por todas da ansiedade, que tem sido a mãe das mais diversas patologias emocionais e físicas.  Nos meios cristãos, essa tendência também tem dado lugar a um sem número de ministérios oportunistas, que caçam e aprisionam a alma do povo de Deus, ao invés de ensiná-lo a buscar refúgio no Senhor, confiar e descansar nele.

E note que não estou falando aqui da necessidade lícita da busca de um profissional, quando se reconhece uma patologia. Será que existe essa fórmula? A Bíblia afirma que sim. E ainda nos assegura que na verdade, essa não é uma fórmula, mas uma pessoa: JESUS CRISTO. O grande problema é que não conseguimos nos entregar a ele completamente. O recebemos como Salvador, mas não entregamos a ele o senhorio das diversas áreas de nossas vidas. O autor de Hebreus diz: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”. Precisamos entender que quando Jesus é Senhor de nossas vidas, os problemas não vão deixar de existir por causa disso, mas ao entregar a ele nossos problemas e inquietações, conseguiremos superá-los sem desespero ou desequilíbrio. Ele é Aquele que tem o controle de tudo em suas mãos. O profeta Isaias diz: “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras, tu as fazes por nós”.

Olhemos para as grandes lições do Texto: Pratiquemos a humildade reconheçamos as nossas fraquezas, incoerências, inadequações e limitações. Rendamo-nos a vontade do Senhor. Essa vontade é sempre boa, agradável e perfeita! Tenhamos cuidado com a soberba, que é um agir autônomo, independente da vontade de Deus! Disciplinemos a nossa alma exigente! Procuremos domá-la para que ela se renda à vontade Deus! Confiemos Nele incondicionalmente. Lembremo-nos que o Descanso de Deus é uma pessoa chamada JESUS CRISTO e só nele podemos confiar e esperar. Nadia Malta.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É A NOSSA FORÇA, SEMPRE!

 O SENHOR É A NOSSA FORÇA, SEMPRE!

                                                                              


“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei? Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR”. Salmo 27.1, 14. 


Este salmo, segundo estudiosos da Palavra de Deus, foi escrito antes da coroação de Davi como rei de Israel, num tempo de intensa perseguição por parte do rei Saul.  Davi ensina aqui, que quando conhecemos o Senhor e confiamos nele, recebemos a sua ajuda para superar os medos que podem paralisar a nossa vida e impedir que desfrutemos a plenitude daquilo que Deus tem para nós. Falar sobre medo é sempre oportuno, porque este assunto tem atravancado a vitória de muitos servos de Deus, por isso este tem sido um assunto recorrente em nosso meio. E isso independe do tempo de conversão. Em um grau maior ou menor todos nós sentimos medos. Muitas vezes ele acaba se tornando uma patologia, sendo necessária a intervenção de um profissional e até mesmo medicamentos, pois o Senhor também usa meios humanos. Contudo, é vontade do Senhor que vivamos livres desse fantasma que tem assombrado a vida de muitos de nós. O Senhor tanto opera por meios sobrenaturais quanto por meios naturais. De qualquer modo clamemos a ele e façamos a nossa parte.

Mais uma vez recorremos à experiência de Davi, para ministrar sobre esse assunto. Da mesma maneira como ele venceu o gigante Golias sendo pouco mais que um menino, tempos depois venceu todo contingente militar de Israel que o caçava a mando de Saul como se fosse um bandido perigoso. A cada vitória nossa em Cristo somos fortalecidos nele para novos e maiores desafios. A cada dia que passa nos deparamos com situações que demandam coragem e intrepidez da nossa parte. Ao mesmo tempo, nossa luta diária pela sobrevivência num mundo absolutamente hostil que jaz no maligno, requer de nós uma força que não possuímos, não humanamente falando. Haverá sempre lutas por fora e temores por dentro! Existe um complô das trevas para nos assombrar e fazer recuar. Ficamos sobressaltados em casa e na rua. Há sempre um perigo à espreita, aonde quer que possamos ir. O que fazer diante disso? Quando o inevitável parece nos rondar, olhamos para Jesus, entregando a Jairo o grande antídoto para os nossos medos: “Não temas, crê somente”.

Aprendamos com Davi a exercitar uma fé viva no Senhor, baseada num relacionamento pessoal intimo com ele. Quando sentimos medo temos a sensação de escuridão e desamparo. O salmista diz: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”. Acheguemo-nos a Deus, não apenas nas horas difíceis, mas façamos dele o companheiro de todas as horas. Aqui somos encorajados a buscar e esperar em Deus a nossa Fortaleza: “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR”. Quando isso acontece, teremos bom ânimo pra enfrentar todas as situações. Seremos fortificados diante de tudo que se levanta para nos assombrar e ainda aprenderemos a esperar no Senhor diante das decisões difíceis que precisarmos tomar ou diante das demandas à nossa volta. O único meio eficaz de nos fortalecer no Senhor é esperar e nos aquietar nele. E aquietar-se nele é a santa irresponsabilidade de lançar sobre Ele, aquilo que pesa sobre nós. Seja o que for que nos tem assombrado, olhemos para o Senhor. Ele é a nossa Luz e a nossa Fortaleza! Nadia Malta

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE APRENDAMOS A DESCANSAR EM DE DEUS!

 QUE APRENDAMOS A DESCANSAR EM DE DEUS!

                                                                            


Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. Hebreus 4:10-16. 


Temos visto em nossos dias, mais que em qualquer outra época, a dificuldade dos cristãos de descansarem em Deus. Esperar até se espera, não tem outro jeito, mas muitos não conseguem descansar nele. A inquietação tem sido um grande aguilhão, causando inclusive muitas patologias. O texto citado nos dá conta, que as coisas não devem ser assim: pois há um DESCANSO reservado para nós, no qual precisamos nos esforçar para entrar, para podermos desfrutar de saúde emocional, física e espiritual, sobretudo, no que tange a essas  inquietações que nos assolam. No entanto, não podemos perder de vista, que também há alguém que de modo nenhum deseja que desfrutemos desse descanso: o inimigo de nossas almas Satanás. Por isso a necessidade de nos esforçarmos (o esforço aqui não se trata de obedecer a regras humanas impostas, mas de exercício de fé) para vencer suas investidas, de modo que desfrutemos desse descanso que já é nosso e se chama Cristo. Os que estão em Cristo já entraram no descanso de Deus, precisam crer nisso.

O Descanso de Deus é o lugar sobrenatural que deve ser experimentado na pessoa de Jesus Cristo, por todos aqueles que creem nele de fato. Assim como Deus descansou de suas obras em Cristo, nós também podemos encontrar Nele descanso e refrigério para as nossas almas. É preciso esforço, luta contra as investidas do adversário para desfrutar desse descanso. O nosso esforço deve ser empreendido contra a desobediência e incredulidade, esses dois pecados têm roubado a vitória de muitos em nosso meio e aqui não estamos falando de legalismo, mas de fé. É possível ser salvo e miseravelmente infeliz por não haver empenho em desfrutar daquilo que é nosso por direito de herança. Note que não estou falando em teologia da prosperidade e muito menos em positivismo, mas em palavras de vida eterna que têm o poder de mudar radicalmente a nossa história de vida.

Descansar em Deus é um exercício diário que passa pelo nosso querer, uma vez que o nosso adversário nos tenta de todas as formas, para que percamos o equilíbrio diante das situações que nos assolam inevitavelmente. Nesse descanso desfrutamos da intercessão de Jesus que é o Grande Sumo Sacerdote que se compadece de nós. A manifestação de nossa incredulidade através de nossas inquietações é uma afronta a ação intercessoria de Cristo por nós à destra de Deus. Aprendamos, pois, a confessar a razão da nossa esperança: Jesus Cristo. O descanso de Deus desfrutado em Cristo nos permite livre acesso ao trono da Graça, pelo sangue de Jesus. Através de Cristo podemos adentrar confiadamente junto ao Trono da Graça, para receber misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Que ocasião é esta? É a hora da dificuldade, das aflições, das dores, das perdas, das afrontas, das perseguições, das enfermidades e de todas as intempéries, as quais estamos sujeitos. Tudo isso passaremos sem desespero, se estivermos no Descanso de Deus (JESUS), porque quem fez a promessa é fiel. Nadia Malta

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/RENOVA SENHOR, AS NOSSAS FORÇAS !

 RENOVA SENHOR, AS  NOSSAS FORÇAS ! 

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,  mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. Isaias 40.28-31. 


O profeta aqui exalta a majestade e o poder de Deus. Distante do Senhor até os mais fortes e jovens podem cair de cansados. Em compensação há um vigor sobrenatural, que será derramado sobre os que verdadeiramente esperam no Senhor. Pois essa espera é na verdade um tempo de preparação para grandes coisas da parte de Deus para os seus escolhidos, inclusive a nossa própria jornada por esta terra. Certo pensador Cristão disse que: “a espera, muitas vezes faz parte da resposta”. Nessa espera Ele nos multiplica as forças! Ninguém gosta de esperar principalmente no mundo de rapidez e velocidade que vivemos. Esperamos na fila do banco. Esperamos horas no consultório dos médicos. Esperamos na fila do supermercado. Esperamos os filhos que chegam tarde. Esperamos a conversão dos queridos. Esperamos respostas, esperamos a sentença do juiz a nosso favor. Esperamos a cura de uma enfermidade, esperamos, sempre. Aliás, esperar é o que mais fazemos. Agora, são poucos os que esperam no Senhor verdadeiramente. E é exatamente o que precisamos aprender a fazer, segundo o texto lido.

Quando esse tipo de espera se instala em nosso coração, estamos dizendo: “Eu tenho esperança, pois estou sendo preparado pelo Senhor!”. Esperar no Senhor é ter esperança no seu agir. O Apóstolo Pedro em I Pe 1.3 diz que para esse tipo de espera fomos regenerados: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. A palavra “esperar” no hebraico significa: amarrar entrelaçado e ter a expectativa certeira de que alguma coisa vai acontecer. Quando esperamos no Senhor, nossas vidas ficam entrelaçadas com a dele, ficamos tão fortalecidos nesse entrelaçamento que aguardamos sem temor o que ele tem para nós, seja o que for. As nossas forças são multiplicadas por Ele. Essa espera não pode ser confundida com acomodação ou preguiça. Ela é também um tempo de preparação. Enquanto esperamos, vamos sendo preparados para o que virá, através das orações e da leitura da Palavra. Se precisamos esperar por um emprego, devemos nos preparar, nos reciclar para ele. De nada adianta ficar em casa, de braços cruzados, achando que Deus vai mandar um kit do céu para o seu desemprego. Ore, confie, mas distribua currículos, faça contatos e Deus o honrará.

Quando esperamos devemos associar a fé com a esperança. Quando esperamos no Senhor: Ele renovará e multiplicará as nossas forças; Ele nos fará voar nas alturas como a águia; Ele nos treinará a Correr e não nos cansar; e Ele nos fará empreender longas caminhadas sem nos fatigar. Há muitos fracos e abatidos em nosso meio. O que devem fazer para ser restaurados? A receita do texto é simples: “Esperar e confiar no Senhor”. Muitos têm se acomodado, desistido ao invés de esperar no Senhor. Acabam perdendo a bênção. Vivemos cansados, sobrecarregados e acomodados em nossas indolências. Que possamos lutar contra todo espírito maligno de preguiça que tem tentado nos aprisionar e roubar a nossa bênção. E é interminável a lista das nossas desculpas esfarrapadas. A igreja de nossos dias está vivendo uma crise de acomodação e falta de compromisso com a obra de Deus e as disciplinas espirituais. Esperar no Senhor é participar do Corpo de Cristo (A igreja), pois é no Corpo que recebemos instrução, encorajamento, refrigério espiritual e temos a nossas forças renovadas. A águia usa os obstáculos para voar ainda mais alto. Ela voa acima das tempestades. A águia tem uma visão tremenda, chega a 180°. Ela enxerga longe e é isso que Deus deseja para nós. O problema é que há muitos míopes espirituais em nosso meio e ainda aqueles que têm visão de galinha: curta e limitada. Fomos chamados para ter visão de águia. Na vida espiritual à medida que nos entrelaçamos com o Senhor, empreendemos grandes corridas, sem nos cansar. Assim fazemos, na força que o Senhor supre, corramos a carreira que nos está proposta. Estamos num tempo de avançar! O Senhor nos tem aberto portas para realizarmos a sua obra. Precisamos trabalhar enquanto é dia, a noite vem quando não poderemos trabalhar. Nadia Malta

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ALEGRIA, PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA, APESAR DOS PESARES!

 ALEGRIA, PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA, APESAR DOS PESARES!

Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes”. Romanos 12.12. 


Assumamos uma postura vencedora diante das batalhas enfrentadas.   O texto citado faz parte das virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo aos seus leitores em Roma. A ideia central aqui é fazer com que o cristão através da alegria esperançosa, da paciência confiante e da oração perseverante, assuma uma postura vencedora perante o mundo que o cerca.  Enquanto o Senhor me conceder forças para falar, estarei proclamando essa verdade: O Senhor é a nossa esperança e pode mudar todas as coisas, nos fazendo vitoriosos em nossas lutas diárias. Será que os cristãos creem verdadeiramente nisso? O que temos visto? Cristãos tristes, abatidos, derrotados, desesperançados, impacientes e que desistiram de orar. Aqui está a fórmula da derrota. Gostaria de encorajar você hoje a ler todo esse contexto que vai do versículo nove até o vinte e um deste mesmo capítulo. Ali, o apóstolo Paulo traz direções extremamente práticas de como agir diante das situações que nos cercam.

O próprio apóstolo Paulo fala sobre o efeito e desígnio das aflições da vida: que é produzir em nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Contudo não é fácil atravessar esses momentos difíceis, mas na força que o Senhor supre somos mais que vencedores. Aliás, temos ouvido que Vencedor é o que vence dores. É impossível passar por esta terra de maneira indolor! Contudo já fomos habilitados para superar todas as dores e aflições desta vida, apesar da conspiração maligna do adversário para que fracassemos! O texto aponta três estratégias para a vitória: Manifestemos uma alegria esperançosa; Exercitemos paciência em meio à nossas lutas; e Oremos de modo perseverante. A primeira coisa que descobrimos aqui é que fomos regenerados (nascemos de novo) para manifestar uma viva esperança, baseada na ressurreição do próprio Cristo, o qual é a nossa Esperança Viva. Aliás, esperança é uma característica visível dos regenerados em Cristo Jesus.  Paulo falando aos Colossenses diz: “Jesus Cristo em nós é a esperança da glória!”.

A paciência está intimamente ligada à fé, à confiança. Não é fácil atravessar desertos abrasadores, mergulhar em águas profundas e turbulentas ou mesmo entrar em vales áridos, mas tudo isso tem o seu lugar na perfeita pedagogia de Deus. Tudo isso é inevitável e imprescindível ao nosso crescimento. O próprio Paulo diz: “Orai sem cessar”. Aqui ele fala de uma sintonia contínua com o Trono da Graça. Recolhamos o braço de carne. Paremos de nos debater, de argumentar, de confrontar e clamemos em todo o tempo. Entremos naquela conspiração santa com o Espírito de Deus. O mais Ele fará, não nós. Muitos em nosso meio perderam a perspectiva de vitória porque deixaram que a esperança jubilosa se esvaísse, se impacientaram com o tamanho do gigante e desistiram de orar. O que texto ensina aos desencorajados em meio às lutas?  Hora de retomar a luta e nos preparar para a vitória! Regozijemo-nos na esperança. Nossa Esperança não é um sentimento é uma pessoa: JESUS CRISTO e Ele vive! Sejamos pacientes na tribulação, ela tem prazo de validade. Perseveremos na oração. Recolhamos o braço de carne e deixemos o Senhor operar. Nadia Malta

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/TESTEMUNHAR É PRECISO!

 TESTEMUNHAR É PRECISO!

                                                                                 


Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. II Pedro 1.3-11. 


Busquemos uma vida de consagração e testemunho. Testemunhar é mostrar as evidencias do que se operou em nós. O texto lido é uma exortação do apóstolo Pedro aos cristãos da Ásia Menor a viverem uma vida de consagração e santidade ao Senhor. Ele fala da necessidade da prática da Verdade Fiel em face do engano trazido pelos falsos mestres que entravam sorrateiramente nas igrejas disseminando suas heresias malignas. Pedro desejava ver o progresso espiritual daqueles irmãos, mas para que isso acontecesse, eles precisavam se esforçar para sair da carnalidade e buscar ouvir a voz do Espírito Santo e obedecer-lhe as instruções.  A grande ênfase do texto é mostrar que os eficazmente alcançados são eleitos e vocacionados não só para a salvação, mas para uma vida de santidade e testemunho verdadeiros. Aliás, esse testemunho ratifica a eleição para uma santa vocação.

A salvação é de graça e pela graça, todos sabemos disso. A única ação efetiva do homem no que tange a obter a salvação é crer somente! Contudo, para receber as bênçãos de Deus já ordenadas, é necessário viver de acordo com as instruções dadas pelo Senhor na Bíblia Sagrada.  O problema é que há dentro de nós uma guerra civil da velha natureza com a nova natureza recriada pelo Espírito de Deus. A natureza que mais alimentarmos sairá vencedora nessa guerra. O Espírito de Deus tem zelo por nós e deseja que completemos vitoriosos a carreira que nos está proposta.  Não conseguimos ser santificados na força da carne, cumprindo regras impostas, mas quando nos deixamos persuadir pelos apelos do Espírito Santo em nosso coração, só então, a santificação começa a fluir. Não há atalhos para a santificação, portanto, mãos à obra! O vencedor vence dores! Supera dificuldades, transpõe obstáculos e assim chega ao pódio para receber a coroa da justiça reservada desde tempos eternos!

Os eficazmente alcançados já receberam o que necessitam! Por seu divino poder o Senhor já nos concedeu todas as coisas que nos conduzem a vida e a piedade. Como entender essa afirmação? Somos capacitados pela ação do Espírito a praticar aquilo que a Bíblia ordena, mesmo quando achamos que pelo nosso temperamento não conseguiremos. O Senhor nos chamou para a sua própria glória e virtude e alcançamos isso pelo conhecimento experiencial de Deus, não pela religiosidade de fachada. A Prática da Palavra de Deus leva a uma vida de santidade e confirma tanto a eleição quanto a vocação.  Os Resultados da revelação e da prática da instrução recebida: Uma vida frutífera e sem tropeços. Passamos a nos tornar ativos na obra de Deus e frutíferos no conhecimento de Jesus Cristo à medida que a prática dessas instruções vai aumentando em nós. Os que se tornam praticantes da Palavra não tropeçam em tempo algum (isto não significa impecabilidade, mas uma vida de retidão e testemunho). “A vereda do justo é como a luz da aurora, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” Pv.4.18. Só os cegos espirituais não percebem essas coisas. Nadia Malta

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/NÃO SE DEIXE ASSOMBRAR!

 NÃO SE DEIXE ASSOMBRAR!

E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!”.  Mateus 14.27-30. 


O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito cristão repetindo o ano. Cristãos que já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé. A Experiência daqueles discípulos, especialmente de Pedro, está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando aos “poréns” que se levantam para atravancar as nossas vitórias.

O que significa a palavra “porém”? É uma conjunção adversativa. O dicionário diz que: “Inicia ou encerra uma oração ou um período cujo teor indica uma oposição ou restringe o que foi proferido anteriormente”. Por que então, insistimos em usá-la exatamente quando se trata da nossa fé? Onde há fé não cabe nenhum “porém”! Não podemos levantar oposições ou restrições à nossa fé. Há um pensamento atribuído a Charles Spurgeon que diz: “A Fé é a razão repousando em Deus!”. Repousemos a nossa razão em Deus. Notemos alguns fatos interessantes na experiência daqueles discípulos: O próprio Senhor os compeliu para a tempestade; O Senhor se retira para orar sozinho e certamente intercedia por eles e também intercede por nós; Assim como Jesus acudiu os discípulos, ele nos acode também; Aquela situação foi a oportunidade de Deus para ajudá-los a crescer e se fortalecer; e O Senhor ajudou os discípulos até o fim e fará assim conosco.

Há aqui lições preciosas que precisam ser assimiladas: Seguir a Cristo, nem sempre significa navegar em águas tranqüilas. As tempestades têm seu papel na sofisticada pedagogia de Deus e ao contrário do que muitos pensam, elas são ideia de Deus e não de satanás. Os “poréns”, sim são enviados por satanás para minar a nossa fé. Portanto, cuidado com eles!  As tempestades vêm para nos corrigir ou para nos aperfeiçoar, cabe a nós nos deixar ministrar por elas. Muitas vezes o centro da vontade de Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição, enfermidade, aflição, perda ou provações de maneira geral) e ele mesmo nos impele para lá. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora? Que tal perguntar ao Senhor: O que o Senhor deseja me ensinar no meio dessa tempestade? Clamemos por Jesus antes de submergirmos em nossas tempestades e ele certamente virá em nosso socorro. Não podemos esquecer que as tempestades são apenas caminhos que nos levam para mais perto de Cristo. Se as tempestades da vida nos fazem orar mais, elas fazem mais bem do que mal. Alguém já disse que: “muitas vezes as bênçãos de Deus vêem estilhaçando as vidraças” ou parecendo um grande “malassombro”. São acontecimentos que chegam com barulho assombroso para mudar a nossa realidade, são bênçãos de Deus disfarçadas para nos sacudir e tirar da estagnação. Aprendamos a discerni-las! Nadia Malta

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