VINDE E ADOREMOS AO SENHOR!
“Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmos 18.1,2.
Este salmo é atribuído a Davi, o rei
salmista. Homem de muitos combates. O salmo 18 inteiro é uma grande declaração
de amor, fé e confiança na ação divina em tempos de grandes e angustiosas
batalhas enfrentadas pelo salmista. Embora, não enfrentemos exércitos visíveis,
nem tenhamos muralhas literais para saltar, as nossas lutas não têm sido
menores do que aquelas enfrentadas pelos servos de Deus do passado. Percebemos
que os agentes infernais com seus exércitos invisíveis, mas reais estão por
toda parte, sempre à espreita para nos atingir e nocautear tanto física quanto
emocionalmente. Quantos servos de Deus enfermos da alma! A mente humana tem
sido o campo de batalha preferido do adversário! Contudo, a despeito de todas
as circunstancias a nossa volta fomos chamados a ser um aleluia da cabeça aos
pés!
A adoração é a primeira vocação dada ao
cristão e o salmista nos lembra desse chamado ao fazer as declarações dos
versículos citados: Ele declara o seu amor pelo Senhor; Ele declara que o
Senhor é a Fonte de sua força; e Ele
declara que o Senhor é o Seu alto Refugio e o seu Salvador. O rei salmista foi
um homem de inúmeras e grandes batalhas. Ele era chamado de homem segundo o
coração de Deus dada a sua sensibilidade para ouvir a voz do Senhor e obedecer.
Embora entendamos que esse título não signifique impecabilidade, pois os
pecados de Davi são notórios, mas se percebe nele uma capacidade de
reconhecê-los e se arrepender. Deveríamos imitá-lo nesse quesito! Davi conhecia
intimamente o Deus ao qual servia. Ele sabia o valor da humildade e do santo
temor! Ninguém jamais ouviu sair dos lábios do salmista palavra de ordem ao
Senhor como: “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele simplesmente adorava e esperava
em Deus. E assim viu grandes vitórias da parte do Senhor sobre a sua vida.
Davi entendia a necessidade vital de ser
pastoreado pelo Supremo Pastor. Ele se deleitava em Deus! Só nesse
relacionamento vivo ele poderia sobreviver à sanha assassina dos seus inimigos
que não eram poucos. Ele conseguiu atravessar todos os campos de batalhas
minimamente ferido. As cicatrizes que ficaram foram memoriais das suas
superações. Ele sabia em quem cria. O Senhor era sua Força. A sua Fortaleza e o
seu Libertador. O Senhor é o Rochedo da Nossa salvação o nosso Alto Refúgio,
assim como fora de Davi. Ninguém pode atingir os que estão escondidos em Deus.
Acima de qualquer coisa que possamos dizer a acerca de Davi, algo salta aos
nossos olhos na postura daquele homem de Deus: Ele era essencialmente um
adorador que tocava o coração do Pai com suas declarações. Suas palavras não
eram apenas meras exterioridades para impressionar Deus, mas frutos de lábios
que confessavam o santo e excelso nome do Senhor. O Senhor continua procurando
adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Só o espírito recriado do
homem é capaz de adorar nesse nível tão profundo. Somos o povo que o Senhor
formou para que lhe prestemos louvores. A genuína adoração é o único caminho da
verdadeira vitória do fiel. Será que podemos fazer as declarações feitas pelo
salmista nos versículos citados? Deus continua procurando verdadeiros
adoradores! Será que não tem faltado essa inclinação para adoração em nós? Nadia Malta
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