EM TUDO DEUS TEM PROPÓSITO!
“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. Romanos 5.3-5.
O contexto fala da justificação pela fé no
Cristo e por meio dele temos paz com Deus. É a dádiva que nos reconcilia com o
Senhor. Afinal, por que sofremos? Qual o propósito da tribulação na vida do
cristão? Por que o apóstolo se gloriava em suas tribulações? O próprio texto
responde a essas indagações. Vejamos: A tribulação produz perseverança; A
perseverança produz um caráter aprovado ou experiência; O caráter aprovado ou a experiência produz esperança. O apóstolo
Paulo parece ter compreendido essa realidade espiritual, do contrário não teria
feito tão ousada asseveração. Temos meditado muito ultimamente sobre essa
questão do sofrimento e não só sobre ele, mas de tudo que nos sucede debaixo do
céu, como filhos de Deus! Somos
surpreendidos com coisas boas e más, do ponto de vista humano.
O apóstolo em sua altura da caminhada
consegue se gloriar nas próprias tribulações, pois ele sabe que elas têm da
parte de Deus um fim proveitoso. Ainda estamos longe desse patamar, mas já
podemos vislumbrar ao longe aquilo que ele deseja nos ensinar. A primeira coisa
que gostaria de dizer aqui é que não estamos fazendo apologia ao sofrimento,
mas temos que admitir que se não fossem os momentos dolorosos que atravessamos
jamais teríamos aprendido as lições que aprendemos. Ouvi de certo pensador
cristão que “as tribulações são bênçãos disfarçadas”. O apóstolo diz que se
gloria na tribulação, pois ela produz perseverança. Não tinha um jeito mais
fácil da gente aprender perseverança, não? Imagino que não. Por isso ele antes
de atravessarmos esses momentos ele veio e nos justificou, nos reconciliou com
Deus e através dessa justificação fomos capacitados a atravessar esses momentos
dramáticos.
Na sequencia o apóstolo diz que a
perseverança produz experiência, nesta versão fala de caráter aprovado. Os
verdadeiramente justificados pelo Senhor não desistem e seguem em frente apesar
dos percalços e vão dia a dia se tornando experientes no andar com o Senhor. Aí
vem a parte final da experiência dolorosa. Ela produz uma esperança viva que
não confunde. Tudo isso é tão difícil compreender pelo homem natural, mas não
estamos falando de naturalidade, mas de sobrenaturalidade. As coisas
espirituais se discernem espiritualmente. Os que atingem esse propósito saberão
responder a razão da esperança que há neles. Nem Paulo nem Pedro estão falando
de qualquer sofrimento, mas de algo especifico pelo fato de sermos cristãos. Mesmo
quando não é algo tão explicito. O que tudo isto nos ensina hoje? As tribulações têm seu
papel na estranha, mas eficaz didática de Deus. Somos provados para ser aprovados. Tudo na
vida de um justificado pela fé no Cristo tem um propósito da parte de Deus. No caso especifico da
tribulação ela tem o propósito de gerar perseverança, a perseverança gera
experiência ou caráter aprovado e a experiência gera esperança. Nadia Malta
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