domingo, 30 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/ NÃO DEIXEMOS QUE A ESPERANÇA SE PERCA!

 NÃO DEIXEMOS QUE A ESPERANÇA SE PERCA!

                                                                                   


Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A nação se achava espiritualmente morta. A partir do versículo citado o profeta disse: Basta! Ao seu estado de alma e ele traz a razão da sua esperança: Ele descobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus. Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus. Ele lembra da fidelidade de Deus. Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem. Ele lembra da bondade de Deus. O que podemos tirar dessa breve leitura? Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, chamada Cristo.

Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão todas as infinitas possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste espaço que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”! Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!

Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. Não podemos perder de vista: Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias! Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta.

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