sexta-feira, 23 de abril de 2021

TUDO É LÍCITO, MAS NEM TUDO NOS CONVÉM!

 TUDO É LÍCITO, MAS NEM TUDO NOS CONVÉM!

                                                                                         


 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. 1 Coríntios 6.12; 1 Coríntios 10.23, 31. 


Os versículos citados trazem uma orientação segura da parte do Senhor, por meio do apóstolo Paulo sobre o procedimento do servo de Deus. A justificação daquele que foi alcançado pela graça salvadora é seguida pelo processo de santificação que por sua vez durará o tempo de vida que ainda tivermos sobre a terra. Os três textos citados são reveladores sob todos os aspectos. O apóstolo Paulo traz para nós a regra do bom senso. Ele nos chama ao equilíbrio. Somos livres e estamos habilitados para escolher o que convém! Os textos nos trazem diretrizes para o nosso novo andar: Tudo nos é lícito ou permitido, mas nem tudo convém porque não edifica nem a nós nem aos outros; Tudo nos é licito, mas não devemos deixar que nada nos domine; e Tudo que fizermos deve glorificar ao Senhor.

Paulo apóstolo falando aos Gálatas esclarece o sentido dos textos citados: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, mas não usemos da liberdade para dar lugar à carne!”. Sim, a liberdade dos filhos de Deus não é licença para fazer o que “der na telha”, antes é uma liberdade para glorificar o Senhor em tudo! Tudo pode ser até permitido, encarado com normalidade, sobretudo, pelo mundo lá fora, mas não convém àqueles que foram separados para Deus! E, mais complicado ainda é quando esses separados ocupam uma posição ministerial de visibilidade ou um cargo público. A regra é: Se aquilo que é feito às ocultas não puder ser feito à plena luz, então, não façamos! Paulo reforça a sua tese dizendo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. A pergunta aqui diante de cada escolha, decisão ou ato de um servo do Senhor é: Isto pode glorificar ao Senhor? Se a resposta for não, então, corramos de tal prática!

A questão controvertida da bebida, por exemplo. É pecado beber? Não, o pecado está em se embriagar dar vazão aos apelos da carne e ainda escandalizar aos fracos na fé. A bebida não é provocadora, ela é reveladora. Alguém sob seus efeitos deixa vir à tona suas inclinações mais escondidas. E cada um sabe bem do que é capaz quando lhe falta o freio da ética, da moral e da sobriedade. Tiago em sua epístola diz: “Aquele que sabe o bem que tem que fazer e não faz nisto está pecando!”. Assim, são todas as demais inclinações. Uns fumam, outros bebem, outros ainda se drogam. Muitos são compulsivos na área da sexualidade. Há os que são viciados em comprar e se endividam pondo em risco as economias familiares. O leque de inclinações é vasto. Contudo, há ainda outra preocupação aqui e o apóstolo Paulo fala sobre isto, em sua carta aos Romanos: É o cuidado que devemos ter com os fracos na fé. O que aprendemos aqui? Somos instados pelo Senhor a matar a carne de fome no tocante às suas concupiscências. Andemos no Espírito e cuidado para que a nossa liberdade não dê lugar a carne e ainda escandalize aos que  estão à nossa volta! Nadia Malta

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