terça-feira, 6 de abril de 2021

Meditação/Nadia Malta/SOMOS PECADORES JUSTIFICADOS PELA FÉ NO CRISTO!

 SOMOS PECADORES JUSTIFICADOS PELA FÉ NO CRISTO!

                                                                             


Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. I João 1.7-10. 


Na verdade o contexto que fala sobre esse assunto tão complexo para os olhos naturais vai desde o versículo cinco do capítulo primeiro até o versículo seis do segundo capítulo. A impressão que temos é de um êxtase do apóstolo tal a natureza da revelação recebida da parte de Deus. Como assim, justificados e ainda pecadores? É exatamente isto! Fomos libertos da penalidade e do poder do pecado, mas não de sua presença.  Ainda habitamos em um corpo mortal sujeito às inclinações pecaminosas. A diferença é que agora temos Advogado junto ao Pai. Primeiro vamos entender o significado bíblico de justificação. “Justificação é o oposto exato de condenação. “Condenar” é declarar uma pessoa culpada; “justificar” é declará-la sem culpa, inocente ou justa. Na Bíblia, refere-se ao ato imerecido do favor de Deus através do qual Ele coloca diante de si o pecador, não apenas perdoando-o ou isentado-o da culpa, mas também aceitando-o e tratando-o como justo”.

O Senhor declara o pecador justo, baseado na justiça de Cristo. A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais envolvidos em seu estado de filho de Deus, incluindo uma herança eterna. A santificação remove a corrupção do pecado e renova o pecador constante e crescentemente, em conformidade com a imagem de Deus.  A justificação dá-se fora do pecador, no tribunal de Deus, e não muda a sua vida interior, embora a sentença lhe seja dada a conhecer na vida interna do homem e gradativamente afete todo o seu ser. A justificação acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um processo; é imediatamente completa e para sempre. Já a santificação é um processo contínuo, que jamais se completa nesta existência.  Enquanto que a causa meritória de ambas está nos méritos de Cristo, Deus o Pai declara justo o pecador, e Deus o Espírito o santifica. Posicionalmente somos santos (separados para Deus), mas isto não significa impecabilidade. Progressivamente ainda precisamos ser santificados enquanto estivermos na terra.

Quem disser que não tem pecado é mentiroso. Um dos maiores pecados é a própria jactância de acharmos que não somos mais pecadores. A diferença entre os caminhantes da Luz e os das trevas é que os primeiros se constrangem e têm consciência quando pecam. Eles experimentam a tristeza segundo Deus que produz vida, pois leva ao arrependimento, à confissão e o abandono do pecado cometido. Quanto ao segundo grupo, bem, não há da sua parte qualquer consciência de que sua prática fere ao coração de Deus. Os filhos da trevas seguem de maneira cínica e contumaz nas mesmas práticas malignas sem, contudo, experimentar qualquer arrependimento. Isto não significa que o pessoal do primeiro grupo deva relaxar e continuar na prática do pecado pelo fato que Jesus é seu Advogado. O pecado em nossa vida quando acontece deve ser um acidente de percurso, não uma prática contumaz. O que somos afinal? Somos santos justificados (declarados justos por meio da justiça de Cristo) em um processo contínuo de santificação!  Que o Senhor nos faça permanecer firmes nesse propósito santificador! Nadia Malta

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