CLAMEMOS POR SOCORRO DIVINO!
“Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia? Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”. Salmos 10:1, 12.
Este é um dos muitos salmos anônimos,
através do qual o salmista manifesta a sua dificuldade humana de lidar com a
aparente prosperidade e impunidade do ímpio. Outro dia falamos sobre a difícil
hora da fé. São aqueles momentos onde tudo que podemos fazer é esperar e
confiar que o Senhor entrará com a providência, mesmo a despeito de todos os
nossos medos e angústias, que, diga-se de passagem, não são poucos. Tenho a
impressão que estamos vivendo um tempo assim e esse tempo tem se alongado. São
tantas as dúvidas e as incertezas. Contudo, é junto ao Senhor que encontramos
refúgio! Aqui a súplica desesperada e angustiosa do salmista tão parecida com
aquilo que levamos à presença de Deus. O Senhor nos estimula a rasgarmos o
nosso coração diante dele sem as máscaras da hipocrisia.
“A esperança que se adia faz adoecer o
coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida” diz o autor de provérbios.
Tenho ouvido histórias de orações que já duram anos. São esperanças adiadas ao
extremo do suportar! São súplicas a respeito de alguém ou de alguma coisa
angustiosa. Mulheres com seus filhos enfermos, outras com seus filhos
aprisionados a vícios quase irrecuperáveis. Outras ainda lutam com maridos
violentos vivendo debaixo de um jugo opressor. Homens e mulheres de Deus
sofrendo um desemprego interminável. A lista de dificuldades é longa, mas há
algo em comum a todos, o caráter de urgência dessas súplicas! Por que Deus
aparentemente demora nessas respostas?
As perguntas aqui são: Temos esta certeza?
Cremos que Deus existe verdadeiramente e recompensa os que o buscam? Receio que
a fé de muitos tem baqueado, especialmente quando somos assolados por todos os
lados e temos as nossas forças minadas pela nossa humanidade tão limitada e
ainda açoitada pelas ações do adversário. No final das contas tem faltado fortalecimento
em Deus e foco em Deus. Muito rapidamente tiramos o olhar do Autor e Consumador
da nossa fé: JESUS e colocamos no problema. Temos nos sentido como gafanhotos
diante das dificuldades! Clamemos como o salmista: “Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”, na
certeza que a resposta já está à caminho! Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário