quarta-feira, 21 de abril de 2021

Meditação/Nadia Malta/CONFESSEMOS AO SENHOR OS NOSSOS PECADOS COMO NAÇÃO!

 CONFESSEMOS AO SENHOR OS NOSSOS PECADOS COMO NAÇÃO!

                                                                                       


Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome”. Daniel 9.4,5, 17-19. 


Este capítulo traz uma oração do profeta Daniel pelo seu povo. Ele ora representativamente e esta oração tem muito a nos ensinar no meio desse caos que o nosso país se transformou. Nunca vimos tanto roubo, tanta violência, tantos desmandos, tanta corrupção. Tudo ancorado numa idolatria e feitiçaria terríveis! E cadê o povo da cruz que não faz a diferença? Muito pelo contrário, temos visto brigas denominacionais publicas, entre lideres de diferentes correntes teológicas. Pura perda de tempo! Prejuízo para a causa do Reino e vergonha para o evangelho! Enquanto isso na sala da injustiça, o adversário alcança larga vantagem sobre nós! Muitos líderes enriquecendo ilicitamente fazendo alianças permissivas com as trevas! Misericórdia, Senhor!Será que não poderíamos fazer esta mesma oração do profeta como povo brasileiro? Se é que estamos corados de vergonha ou nos tornamos cínicos diante de tudo que nos rodeia!

Confissão de pecados representativamente como povo é necessária.  É este espírito de arrependimento que precisa vir sobre o povo. E nem falo dos que estão lá fora, pois não conhecem a Deus. Refiro-me ao povo da cruz! Que tem se calado em oração e quando abre a boca quer usar os métodos do mundo: passeatas e bandeiras erguidas. Quando olhamos para o nosso país na perspectiva desses acontecimentos passados percebemos a grande necessidade de levantarmos um clamor pelo nosso povo, para que haja arrependimento sincero de coração. Em todas as épocas houve e há um remanescente fiel que teme e treme diante da Majestade das Alturas e a Ele clama de dia e de noite. E a resposta virá! Até mesmo entre nós, há os que se travestem de pastores para praticar suas atrocidades sob a égide de uma falsa piedade! Há uma falência tão generalizada das instituições, que assombra! Em quem confiar? Misericórdia!

Um apelo às misericórdias do Senhor se faz necessário, não alegando justiças próprias porque não há nenhuma. Fico abismada com o ativismo inútil nas redes sociais, todos parecem especialistas em seus “achismos”! Há uma defesa de ideologias caducas e sinceramente equivocadas por parte de muitos! Deixemos de perder tempo com este ou aquele partido! Nenhum vale a pena de fato! Não temos uma democracia e sim uma “Demonocracia!”. Isto mesmo, um governo de demônios voltado para atender seus apetites e a sua sanha maligna. O cativeiro de Babilônia experimentado pelo povo de Deus foi um dos mais cruéis da história. Sua duração foi de setenta anos. Uns ficaram cativos em sua própria terra e outros levados para o exílio em um regime de escravidão, como é o caso do profeta Daniel. Embora tenha achado favor do rei de Babilônia, por haver interpretado seus sonhos, Daniel e seus amigos continuavam fiéis ao seu Deus. E nada os poderia demover de sua posição de fidelidade. Chegando a sofrer as sanções do rei: Daniel na cova dos leões e seus amigos na fornalha ardente, por não se voltarem para outros deuses. Todos livrados sobrenaturalmente pelo Senhor! Oração e fidelidade formam uma dobradinha imbatível! Contudo, têm rareado em nosso meio! Façamos um pedido formal de perdão! No exílio, o profeta, homem muito amado por Deus entende que tudo que estava acontecendo à nação era resultado da rebelião do seu próprio povo e ora clamando ao Senhor representativamente. Ele pede perdão como povo reconhecendo o próprio estado de miséria e injustiça, confiado nas muitas misericórdias do Senhor! O Senhor fala em sussurros e quando não ouvimos, ele faz uso de seus mais potentes megafones, como as aflições, por exemplo.  Gostaria de terminar com as palavras do Senhor em II Crônicas 7.14,15: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar e me buscar, e se arrepender dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei o seu pecado e sararei a sua terra!”. Nadia Malta.

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