CONFESSEMOS AO SENHOR OS NOSSOS PECADOS COMO NAÇÃO!
“Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome”. Daniel 9.4,5, 17-19.
Este capítulo traz uma
oração do profeta Daniel pelo seu povo. Ele ora representativamente e esta
oração tem muito a nos ensinar no meio desse caos que o nosso país se
transformou. Nunca vimos tanto roubo, tanta violência, tantos desmandos, tanta
corrupção. Tudo ancorado numa idolatria e feitiçaria terríveis! E cadê o povo
da cruz que não faz a diferença? Muito pelo contrário, temos visto brigas
denominacionais publicas, entre lideres de diferentes correntes teológicas.
Pura perda de tempo! Prejuízo para a causa do Reino e vergonha para o evangelho!
Enquanto isso na sala da injustiça, o adversário alcança larga vantagem sobre
nós! Muitos líderes enriquecendo ilicitamente fazendo alianças permissivas com
as trevas! Misericórdia, Senhor!Será que não poderíamos fazer esta mesma oração
do profeta como povo brasileiro? Se é que estamos corados de vergonha ou nos
tornamos cínicos diante de tudo que nos rodeia!
Confissão de pecados
representativamente como povo é necessária. É este espírito de arrependimento que precisa
vir sobre o povo. E nem falo dos que estão lá fora, pois não conhecem a Deus.
Refiro-me ao povo da cruz! Que tem se calado em oração e quando abre a boca
quer usar os métodos do mundo: passeatas e bandeiras erguidas. Quando olhamos
para o nosso país na perspectiva desses acontecimentos passados percebemos a
grande necessidade de levantarmos um clamor pelo nosso povo, para que haja
arrependimento sincero de coração. Em todas as épocas houve e há um
remanescente fiel que teme e treme diante da Majestade das Alturas e a Ele
clama de dia e de noite. E a resposta virá! Até mesmo entre nós, há os que se
travestem de pastores para praticar suas atrocidades sob a égide de uma falsa
piedade! Há uma falência tão generalizada das instituições, que assombra! Em
quem confiar? Misericórdia!
Um apelo às misericórdias
do Senhor se faz necessário, não alegando justiças próprias porque não há
nenhuma. Fico abismada com o ativismo inútil nas redes sociais, todos parecem
especialistas em seus “achismos”! Há uma defesa de ideologias caducas e
sinceramente equivocadas por parte de muitos! Deixemos de perder tempo com este
ou aquele partido! Nenhum vale a pena de fato! Não temos uma democracia e sim
uma “Demonocracia!”. Isto mesmo, um governo de demônios voltado para atender
seus apetites e a sua sanha maligna. O cativeiro de Babilônia experimentado
pelo povo de Deus foi um dos mais cruéis da história. Sua duração foi de
setenta anos. Uns ficaram cativos em sua própria terra e outros levados para o
exílio em um regime de escravidão, como é o caso do profeta Daniel. Embora
tenha achado favor do rei de Babilônia, por haver interpretado seus sonhos,
Daniel e seus amigos continuavam fiéis ao seu Deus. E nada os poderia demover
de sua posição de fidelidade. Chegando a sofrer as sanções do rei: Daniel na
cova dos leões e seus amigos na fornalha ardente, por não se voltarem para
outros deuses. Todos livrados sobrenaturalmente pelo Senhor! Oração e
fidelidade formam uma dobradinha imbatível! Contudo, têm rareado em nosso meio!
Façamos um pedido formal de perdão! No exílio, o profeta, homem muito amado por
Deus entende que tudo que estava acontecendo à nação era resultado da rebelião
do seu próprio povo e ora clamando ao Senhor representativamente. Ele pede
perdão como povo reconhecendo o próprio estado de miséria e injustiça, confiado
nas muitas misericórdias do Senhor! O Senhor fala em sussurros e quando não
ouvimos, ele faz uso de seus mais potentes megafones, como as aflições, por
exemplo. Gostaria de terminar com as
palavras do Senhor em II Crônicas 7.14,15: “Se
o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar e me buscar, e se
arrepender dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei o seu
pecado e sararei a sua terra!”. Nadia Malta.
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